Ocorrências ocorreram sobretudo na Península de Setúbal e Grande Lisboa.
Portugal continental registou, entre as 00h00 de quinta-feira e as 22h00 desta sexta-feira, 2.806 ocorrências devido ao mau tempo, sobretudo na Península de Setúbal e Grande Lisboa, com o número de incidentes a diminuir nas últimas horas.
Equipas trabalham após mau tempo causar inundações e estragos em Lisboa e SetúbalCMTV
Fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) referiu à Lusa, num balanço pelas 22h15, que das 2.806 ocorrências, 1.507 foram por inundações, 529 por quedas de árvore e 311 por limpezas de via.
A Península de Setúbal foi a sub-região mais afetada, com 597 destas ocorrências, seguida da Grande Lisboa (349) e Algarve (285).
De acordo com a mesma fonte, nas últimas horas diminuíram o número de ocorrências, registando-se 59 nas últimas três horas.
Num ponto da situação divulgado pelas 17:30, a ANEPC tinha registado, entre as 14h00 de quarta-feira e as 17h00 de hoje, 2.772 ocorrências associadas à passagem da depressão Cláudia, que já provocaram duas mortes e 32 pessoas deslocadas.
Em comunicado, a ANEPC já tinha destacado que o impacto dos efeitos do mau tempo pode ser minimizado através de comportamentos preventivos adequados, em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, com a adoção de medidas como a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais.
A Proteção Civil recomenda ainda aos cidadãos que tenham especial cuidado na circulação e permanência em áreas arborizadas, que adotem precauções na circulação junto à orla costeira e zonas ribeirinhas e que evitem atividades relacionadas com o mar, como pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, bem como o estacionamento de veículos junto à orla marítima.
Outras das medidas preventivas passam por uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e prestando especial atenção à eventual formação de lençóis de água nas vias rodoviárias; não atravessar zonas inundadas, prevenindo o risco de arrastamento de pessoas ou veículos para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; e retirar de zonas normalmente inundáveis animais, equipamentos, veículos e outros bens para locais seguros.
A depressão Cláudia afeta desde quarta-feira Portugal continental e o arquipélago da Madeira com chuva, vento e agitação marítima fortes, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Faro, Setúbal e Beja estão hoje e sábado sob aviso laranja, o segundo mais grave, devido à previsão de chuva, com "aguaceiros por vezes fortes e acompanhados de trovoada", de acordo com o IPMA, colocando os outros 15 distritos de Portugal continental sob aviso amarelo, o menos grave, por precipitação, vento e agitação marítima.
O aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que existe situação meteorológica de risco moderado a elevado e o aviso amarelo é quando há uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
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