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Portugal conseguiu “máximo histórico” nas possibilidades de pesca

19 de dezembro de 2018 às 07:50
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Portugal conseguiu um aumento para as 131 mil toneladas nas possibilidades de pesca para 2019, explicou a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino.

Portugal conseguiu esta quarta-feira um aumento para as 131 mil toneladas nas possibilidades de pesca para 2019, o que representa "um novo máximo histórico" desde que há registo das capacidades de capturas, disse a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino.

"Temos muito boas notícias para Portugal, para os nossos pescadores e armadores de pesca, com um aumento de 24% do total de capturas possível, atingindo as 131 mil toneladas", disse a ministra, no final do Conselho de ministros das Pescas, marcado, como habitualmente, por uma maratona negocial.

Estas 131 mil toneladas, sublinhou, "é um novo máximo histórico", comprometendo-se a cumprir, em 2020, o objetivo do rendimento máximo sustentável das unidades populacionais.

Considerando as espécies comercialmente mais importantes, a ministra salientou a manutenção, face a este ano, da quota da pescada, quando a Comissão Europeia tinha proposto um corte de 14%.

No caso do tamboril, o aumento das capturas é de 5%, em vez dos 2% inicialmente propostos.

Outras espécies comercialmente importantes são o atum rabilho — muito consumido pelos apreciadores de ‘sushi’ — cuja captura pode aumentar 11% em 2019, e as raias, cuja quota sobe 10% quando estava prevista não ser alterada.

No que respeita ao bacalhau, a frota pesqueira portuguesa beneficia de um aumento de 12% para o conjunto das três quotas de pesca desta espécie, incluindo nas zonas NAFO (Atlântico Noroeste), nomeadamente o Canadá.

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