Polícias querem pressionar Governo para obter respostas às exigências dos elementos da PSP e GNR e deram um prazo: 10 de maio.
Elementos em protesto das forças de segurança ameaçaram não fazer gratificados durante o Rali de Portugal, que vai decorrer entre 11 e 12 de maio, e durante a queima das fitas do Porto, revelaram numa carta aberta, avançou o Expresso, e que aSÁBADO teve acesso esta quinta-feira.
O objetivo do boicote passa por pressionar o Governo para obter respostas às exigências dos elementos da PSP e GNR em protesto. As forças de segurança deram um prazo de resposta até 10 de maio, já que "quem não tem direito à greve deveria ser escutado e valorizado".
"Se até 10 de maio, dois meses após as eleições, não houver entendimento, os polícias não irão fazer gratificados a 11 e 12, fim de semana em que decorre o Rali de Portugal", lê-se no documento.
A carta, que tem vindo a circular entre as forças de segurança, foi redigida por um movimento inorgânico de polícias, não tendo passado pelos sindicatos, que apelam a que o suplemento de missão atribuído à PJ em novembro de 2023 seja "transversal a todas as forças de segurança".
"Apenas quando o futebol não se realizou, o governo nos dirigiu a palavra. Após esta situação, colocaram cidades inteiras sem policiamento, folgas cortadas e tudo para garantir que não existia algum tipo de falha com o futebol", lê-se no documento.
O movimento está também a organizar um protesto em frente à Assembleia da República no dia 25 de abril.
Relembram ainda que antes das eleições legislativas de 10 de março, Luís Montenegro afirmou que "ia resolver rapidamente esta injustiça". Referem que após ter ocorrido uma reunião entre os sindicatos e a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, concluíram que "o Governo quer enganar e ludibriar."
No dia 12 de abril, dia em que ocorreu a reunião com a Ministra da Administração Interna e os representantes das forças de segurança, o porta-voz da plataforma que junta as estruturas da PSP e GNR manifestou reservas sobre a reunião, uma vez que foram convidados sem que haja direito a negociações com o Governo.
Já Margarida Blasco afirmou que os problemas das forças de segurança não passam apenas pelo subsídio de missão. A ministra não avançou com valores, mas respondeu que para se responder às exigências das forças de segurança, tem de haver negociação: "Valorizar as carreiras e a progressão inclui isso [subsídio de missão] e tudo mais [formação, equipamento e instalações]. Por isso é que tem de ser negociado."
Ficou assim agendada uma nova reunião para dia 22 de abril para negociar a atribuição do suplemento de missão e a valorização das carreiras da PSP e da GNR.
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