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Luís Neves, diretor da PJ, esclareceu em conferência de imprensa que o crime de terrorismo está afastado.
Esta quarta-feira a Polícia Judiciária (PJ), em conferência de imprensa, assegurou que estão afastados "todos os sinais de um crime religioso ou de terrorismo" no ataque levado a cabo, ontem, no Centro Ismaili, em Lisboa. Apesar de ainda não terem passado 24 horas do momento dos factos, o diretor da instituição garante que tudo aponta para que se tenha tratado de um "surto psicótico".
REUTERS/Pedro Nunes
Caso se confirme, o crime em causa passará a ser de "natureza comum" porém, Luís Neves salvaguarda que esta teoria terá de ter sustentação médica, através da realização de uma avaliação psicológica, que ainda não terá ocorrido tendo em conta que o atacante se encontrava a receber tratamento hospitalar.
"No essencial, não há o mínimo indício, nem um, de que estamos perante a radicalização de um crime religioso. Tudo aponta para um crime de natureza comum. O que pode estar em causa, mas que ainda carece de perícia psiquiátrica, é que tenha sido um surto psicótico que levou a que este trágico acidente tenha ocorrido."
A Polícia Judiciária avançou ainda que foram levadas a cabo "dezenas de diligências", tendo sido ouvidas várias pessoas com "informação relevantes para conhecer a personalidade do agente do crime e o que se passou no interior do Centro Ismaili".
Durante a madrugada foi feito "o mapeamento da vida da pessoal, quer no período que viveu no território de origem, quer no tempo que esteve na Grécia, bem como no período que está entre nós, desde 2021".
Tanto Abdul Bashir, como os seus três filhos tinham "um estilo de vida, com costumes, vivências e partilhas ocidentalizadas", não existindo qualquer indício de "exposições extremistas religiosas".
Em relação à chamada telefónica que o atacante recebeu antes do incidente, a PJ esclarece que ainda há pormenores da investigação por responder, mas confirma que o homem tinha marcado uma viagem até à Alemanha, onde iria na companhia dos três filhos.
"Como sabemos, alguns refugiados, deslocados e imigrantes, quer por apoios familiares quer por outras questões, sentem maior afinidade por um ou outro país de acolhimento."
Quanto à revista à casa onde vivia esta família, Luís Neves diz que a mesma não foi ainda efetuada por haver "regras a cumprir", mas garante que a mesma será efetuada "a qualquer momento" aguardando apenas pelo mandado judicial.
O diretor da Polícia Judiciária quis ainda enviar uma "palavra de solidariedade" para com toda a comunidade ismaelita e destacar o "orgulho" na rápida atuação dos agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP).
O atacante deverá ser presente a um juiz de instrução criminal apenas daqui a "dez ou quinze dias", uma vez que as equipas médica asseguraram que não existem condições de saúde para que o mesmo seja efetuado com maior antecedência.
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