Maratona de votações arrancou com uma homenagem à fadista Amália Rodrigues que, se estivesse viva, completaria hoje 100 anos.
O plenário da Assembleia da República estendeu-se hoje durante mais de quatro horas e meia, numa 'maratona' de votações com temas diversos que se iniciou com um fado de Amália Rodrigues.
A sessão plenária, que se previa ser longa, começou logo com um atraso de meia hora, tendo o parlamento iniciado trabalhos perto das 15:30.
A 'maratona' de votações arrancou com uma homenagem à fadista Amália Rodrigues que, se estivesse viva, completaria hoje 100 anos. Além da habitual leitura do voto de pesar, o parlamento honrou a artista com a projeção de imagens ao som do fado "Com Que Voz".
Depois de um começo de trabalhos um pouco atribulado, com a apresentação de vários requerimentos e interpelações à mesa, foi pelas 16:28 que se iniciaram as votações que se seguiram aos votos de pesar.
Devido às contingências da covid-19, que não permitem a presença de todos os parlamentares no plenário, os diplomas que exigiam votação eletrónica foram votados em duas rondas, o que gerou alguma confusão na condução dos trabalhos com parte dos deputados nos corredores à espera da sua vez.
Por exemplo, na votação do artigo do regimento que termina com os debates quinzenais, já depois de anunciados os resultados, vários deputados do PS e PSD, do 'segundo turno', manifestaram vontade de votar de forma diferente das suas bancadas.
No final da sessão legislativa, o parlamento votou hoje mais de 80 diplomas num plenário totalmente dedicado a votações, das quais se destacaram a mudança à lei da nacionalidade e o fim dos debates quinzenais na Assembleia da República.
A sessão terminou pelas 20.15 depois da votação de um guião com 55 páginas e sete guiões suplementares.
O último plenário da sessão legislativa está marcado para sexta-feira, pelas 09:30 da manhã, com o debate do estado da nação que encerra tradicionalmente o ano parlamentar.
Plenário da AR começou com fado e terminou passadas mais de quatro horas e meia
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