A investigação durou cerca de dois meses e em causa está a morte de Odair Moniz, 43 anos, a 21 de outubro de 2024 na Cova da Moura, Amadora, na sequência de disparos feitos por um agente da PSP durante uma perseguição policial.
A Polícia Judiciária (PJ) já concluiu a investigação à morte de Odair Moniz e o relatório foi enviado para o Ministério Público em dezembro, avançou à Lusa fonte da Direção Nacional da PJ.
A investigação durou cerca de dois meses e em causa está a morte de Odair Moniz, 43 anos, a 21 de outubro de 2024 na Cova da Moura, Amadora, na sequência de disparos feitos por um agente da PSP durante uma perseguição policial.
O agente foi constituído arguido pelo crime de homicídio simples e, segundo avançou à Lusa o seu advogado Ricardo Serrano Vieira, ainda não regressou ao trabalho e não existe ainda data para retomar funções.
Além do processo no Ministério Público, a PSP também abriu um inquérito interno ao caso e a Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) tem a decorrer um inquérito disciplinar para apurar as circunstâncias em que foram feitos os disparos. O agente da PSP será ouvido na IGAI no próximo dia 10 de janeiro, depois de já ter sido ouvido pelo Ministério Público no início de dezembro, tendo optado pelo silêncio.
De acordo com informação oficial da Direção Nacional da PSP, Odair Moniz ter-se-á colocado em fuga quando foi abordado pelos agentes, durante a madrugada do dia 21 de outubro, e "terá resistido à detenção e tentado agredi-los com recurso a arma branca".
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.