O ex-primeiro-ministro português considerou que os últimos acontecimentos no PSD tiveram "um conteúdo um pouco melodramático, ou patético" e com um timing que não foi oportuno.
O ex-primeiro-ministro português Francisco Pinto Balsemão considerou este sábado que os últimos acontecimentos no PSD tiveram "um conteúdo um pouco melodramático, ou patético" e com um timing que não foi oportuno.
À margem da II Ronda da Conferência "Democracia e Governança: Um Futuro a Construir", promovida pela Fundação José Maria Neves para a Governança e que decorre na cidade da Praia, em Cabo Verde, Francisco Pinto Balsemão não se quis alongar em comentários sobre a situação interna do partido de que é militante e ajudou a fundar, mas disse que não lhe pareceu oportuno o anúncio de candidatura de Luís Montenegro.
"Eu aqui em Cabo Verde, à distância, só quero dizer que não me pareceu oportuno, quanto ao timing, e que me pareceu um conteúdo um pouco melodramático, ou patético", afirmou.
O antigo líder parlamentar do PSD Luís Montenegro anunciou sexta-feira que está disponível para ser "de imediato" candidato à liderança do partido, desafiando o líder, Rui Rio, a marcar eleições diretas já e a apresentar a sua própria candidatura.
Numa declaração sem direito a perguntas no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, Montenegro disse não se resignar a "um PSD pequeno, perdedor, irrelevante, sem importância política e relevância estratégica".
Rui Rio disse que vai responder a Luís Montenegro, mas com "calma e na devida altura".
"Eu vou responder, naturalmente, não vou fazer de conta que nada está a acontecer, seria uma grande hipocrisia. Agora eu fui corredor de cem metros, mas quando tinha 20 anos de idade, agora é mais meio fundo e fundo, portanto, com calma e na devida altura".
Pinto Balsemão critica "conteúdo patético" de polémica dentro do PSD
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