O dirigente comunista Jorge Pires considerou as deslocações do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais ao Euro 2016 a convite da Galp uma "atitude criticável", cabendo ao primeiro-ministro tirar ilações
O dirigente comunista Jorge Pires considerou as deslocações do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais ao Europeu de futebol França2016 a convite da Galp uma "atitude criticável", cabendo ao primeiro-ministro, ao Governo e ao próprio tirar ilações.
"Nós consideramos, tal como no passado, que situações como estas não contribuem para a necessária separação entre poder político e poder económico e, por isso, consideramos uma atitude criticável", afirmou o membro da comissão política do comité central do PCP reagindo à notícia avançada pela SÁBADO.
À margem de uma conferência de imprensa sobre a banca, Jorge Pires disse que "cabe ao primeiro-ministro, ao Governo e ao próprio analisarem a situação, tirarem as devidas ilações e decidirem o que fazer nesta situação". "Posso garantir que com deputados do PCP esta situação não aconteceria", assegurou.
Para o dirigente comunista, "atitudes destas não ajudam de facto a fazer essa separação entre poder político e económico, que não tem sido feita em muitas situações ao longo dos anos e prejudicam a vida democrática" em Portugal "e têm sido responsáveis por situações gravíssimas".
O CDS-PP já exigiu a demissão de Rocha Andrade por considerar "reprovável e grave" que tenha viajado a convite da petrolífera portuguesa para assistir a jogos da selecção de futebol em França. O membro do Governo socialista já declarou que pretende reembolsar a petrolífera portuguesa pela despesa da viagem, embora encare com normalidade ter aceitado o convite da empresa.
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.