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Paulo Rangel muda de lugar no PPE. De vice a dono das finanças

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto 13 de junho de 2022 às 10:00

Pela primeira vez em 26 anos, o PSD ficou sem uma vice-presidência no Partido Popular Europeu. Paulo Rangel passou a tesoureiro e vai gerir um orçamento de 17 milhões.

Quando, em 1996, o PSD de Marcelo Rebelo de Sousa negociou a adesão ao Partido Popular Europeu (PPE), uma das condições acordadas nos bastidores foi a atribuição de uma vice-presidência aos sociais-democratas portugueses. O detalhe era importante: na época, só os chefes de Estado e de governo, para além dos membros da presidência, tinham assento na cimeira do PPE. E com a entrega de uma vice-presidência ao PSD ficou garantido que Marcelo Rebelo de Sousa, escolhido então para representante social-democrata, teria lugar à mesa entre os grandes europeus.

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