O líder do PSD recusou comentar notícias sobre eventuais candidaturas presidências e voltou a remeter declarações para depois das eleições legislativas
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, recusou sexta-feira à noite comentar notícias sobre eventuais candidaturas presidências e voltou a remeter declarações para depois das eleições legislativas.
"As eleições presidenciais não estão no meu horizonte nesta altura. Tive ocasião já de dizer que só depois das eleições legislativas é que tenciono pronunciar-me sobre as questões relacionadas com as eleições presidenciais", afirmou, quando questionado sobre o eventual apoio a Fernando Nogueira.
O semanárioSolavançava na edição semanal de sexta-feira que Pedro Passos Coelho preferia a candidatura de Fernando Nogueira à de outros nomes do partido, como Marcelo Rebelo de Sousa, Pedro Santana Lopes ou Rui Rio.
Questionado pelos jornalistas, Pedro Passos Coelho não confirmou: "Estou totalmente focado, enquanto líder do PSD, na preparação das eleições legislativas", reiterou, acrescentando que tal se aplica a todos os outros nomes, designadamente a Alberto João Jardim, que na quinta-feira também admitiu a possibilidade de ser candidato.
Pedro Passos Coelho falava no Fundão, à margem da inauguração da Festa da Cereja, um exemplo, segundo disse, daquilo que se pode fazer para potenciar os recursos endógenos e acrescentar-lhes valor.
Durante a intervenção oficial, o primeiro-ministro destacou o trabalho feito e sublinhou que tal também pode contribuir para a coesão territorial, a qual considerou que também poderá se conseguida através dos fundos específicos para os Territórios de Baixa Densidade, que vão abrir a curto prazo.
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Nos próximos dez anos, ninguém nos garante que André Ventura não se tornará Primeiro-Ministro e que não tente um assalto à Constituição para construir a prometida “quarta república” onde vigorarão os tais “três Salazares”.
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