Dos antigos presidentes do PSD não estarão presentes, por razões de saúde, Francisco Pinto Balsemão e Rui Machete e, por se encontrar fora no país numa conferência, Durão Barroso, que enviará uma mensagem. Almoço realiza-se amanhã.
Nasceu em Penamacor e desde cedo se envolveu na política. Foi adversário de Costa desde os tempos da JS. Voltou a falar 10 anos depois da maior derrota política e é referido como potencial candidato à Presidência.
No passando, fechar acordos envolveu convívios em casa de Costa, telefonemas entre Marcelo e Guterres e refeições no Tivoli com Manuel Monteiro. E alguma discrição.
Ajudou a escrever o primeiro programa de Governo de Cavaco Silva, mandaram-no ficar mais quieto no parlamento. E quando os ilustres do PSD fugiram de uma eleição perdida, em Lisboa, Cavaco chamou-o: “Você vai concorrer. Ninguém lhe exige que ganhe".
Com 29,8%, poucos ministros (13), falta de cinzeiros, muitos políticos imberbes, outros tantos desconhecidos, medidas em catadupa e uma tática clara: ser forçada a sair e nunca se pôr a jeito. Marques Mendes, Santana Lopes e Durão Barroso partilhavam um corredor. Marcelo entrevistou Cavaco. E quem caiu foi a oposição.
As soluções de Rui Rio, criadoras de uma maioria de não magistrados nos órgãos de governo das magistraturas, estão em total rota de colisão com as ideias da União Europeia em matéria de separação de poderes. Por cá, o problema não está no Ministério Público. Está em quem quer uma justiça subserviente a um grupo de intocáveis da República.
Cavaco tranquiliza-nos com a segurança de que, não estando ele ao leme da Nação, a tratar de resolver as coisas por nós, poderão sempre estar delfins do seu conhecimento. Assim saibam beber os ensinamentos. Entreguemo-nos, portanto, ao sonho, porque jamais dormiremos tão descansados!
A guerra de Cavaco é ajudar-se a si próprio, apresentando a sua “década dourada” como um período imaculado de todos os pecados que atribuiu a António Costa: falta de autoridade política; populismo; hipocrisia; abusos de poder; mentiras e violação da ética política.
António Costa, o Governo e o seu partido poderiam dar agora um enorme contributo na construção do Estado de direito se percebessem que, apesar de a vitimização ser uma tentadora arma política, dos maus casos não reza a História.
O casamento entre as incompatibilidades e os ajustes diretos representa a mais densa das florestas. O potencial destrutivo sobre a credibilidade do regime é brutal. E não está nas mãos do Chega.
Para se compreender a atual pseudopolémica entre um primeiro-ministro pretérito e outro atual, é preciso ter-se vivido por dentro a experiência cavaquista, com os olhos da altura. E perceber o que existe nestes dias.
Já vimos isto. Voltam as investigações sobre a arqueologia dos partidos, as discussões acerca do “só” e do “mal acompanhado”, e as contas sobre a possibilidade de maiorias absolutas que não sejam maiorias absurdas
Aos 35 anos, a estrela da Rádio Renascença coleciona inimigos, incluindo um bruxo. Nada que a assuste, no liceu do Restelo já era trocista.
Foi um dos factos políticos mais significativos da presidência de Jorge Sampaio e um momento definitivo para Pedro Santana Lopes. O Presidente da República dissolveu o Parlamento e convocou eleições que viriam ser ganhas por José Sócrates. E tudo começou com um comunicado entregue em mão na sede da Lusa.
Alguns cursos contam muito, mas as notas finais valem cada vez menos na escolha de candidatos, disseram à SÁBADO cerca de 20 empresas. Saiba o que atrai a NOS, a EDP, a REN, a Zurich, a Cuf Saúde e muitas outras.
Cada barba tem a sua própria história. Quadradas, redondas, ovais ou rectangulares, rentes, cheias ou compridas, são sempre um indicador das aspirações e pretensões do seu proprietário, da sua maneira de ver o mundo.
