O voto, apresentado pelo Bloco de Esquerda, teve a abstenção do PSD, CDS e Chega, mas foi aprovado com os votos do BE, PS, PCP, Livre e PAN.
O parlamento português condenou esta sexta-feira os "recentes atos de ódio e violência" contra a produtora do programa de humor "Porta dos Fundos", no Brasil, após a exibição de um programa em que Jesus é retratado como homossexual. O voto, apresentado pelo Bloco de Esquerda, teve a abstenção do PSD, CDS e Chega, mas foi aprovado com os votos do BE, PS, PCP, Livre e PAN.
No texto, a Assembleia da República adota a posição proposta pelo BE que manifestam "a sua solidariedade com o grupo humorístico 'Porta dos Fundos' e condena de forma inequívoca os recentes atos de ódio e violência perpetrados contra a sede da sua produtora, exigindo que os responsáveis por este atentado sejam julgados e punidos".
O ataque, na véspera de Natal de 2019, "denuncia mais uma de tantas tentativas de restrição da liberdade de expressão e do humor livre, pilares fundamentais de qualquer democracia e que não podem ser menosprezados nem tão pouco postos em causa".
Em 03 de dezembro, a produtora do grupo humorístico Porta dos Fundos lançou o especial de Natal "A Primeira Tentação de Cristo" no qual Jesus é representado como um jovem que terá tido uma experiência homossexual e também insinua que o casal bíblico Maria e José viveram um triângulo amoroso com Deus. A sátira, de 46 minutos, protagonizado pelos humoristas brasileiros Gregorio Duvivier e Fábio Porchat, não agradou a grupos religiosos, que criticaram a temática.
Na madrugada de 24 de dezembro, véspera de Natal, a sede da Porta dos Fundos, no Rio de Janeiro, foi alvo de um atentado que não provocou vítimas. Numa nota, a produtora condenou "todos os atos de violência" e afirmou esperar que "os responsáveis por este ataque sejam encontrados e punidos". O suspeito, já detido, fazia parte da Frente Integralista Brasileira (FIB), um dos principais grupos nacionalistas e de extrema-direita do Brasil, e que se define como defensora dos valores cristãos, da propriedade privada e da família.
Parlamento português condena ataque contra produtora da "Porta dos Fundos"
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“S” sentiu que aquele era o instante de glória que esperava. Subiu a uma carruagem, ergueu os braços em triunfo e, no segundo seguinte, o choque elétrico atravessou-lhe o corpo. Os camaradas de protesto, os mesmos que minutos antes gritavam palavras de ordem sobre solidariedade e justiça, recuaram. Uns fugiram, outros filmaram.
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