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Operação Miríade. Nas Forças Armadas "estamos a selecionar o que há, e o que há é mau", diz coronel

Sebastião Almeida
Sebastião Almeida 11 de novembro de 2021 às 22:20

Nuno Pereira da Silva, coronel de Infantaria na reserva, escreveu no jornal O Ericeira um texto de opinião em que defende que o problema do recrutamento nos comandos fica à vista quando sucedem casos como o da rede de tráfico de diamantes, cujo alegado cabecilha é um ex-militar.

As denúncias chegaram em 2019, mas só passados dois anos é que foi possível à Polícia Judiciária desmantelar a alegada rede de tráfico de diamantes, ouro e droga e que servia para branqueamento de capitais que envolvia militares e ex-militares portugueses que participaram em missões da ONU na República Centro-Africana. A Operação Miríade levou à detenção de onze elementos do grupo, do qual fazem parte capitães, sargentos, dois militares da GNR, um agente da PSP e dois advogados. Só dois arguidos ficaram em prisão preventiva – o antigo sargento dos comandos e alegado cabecilha da rede, Paulo Nazaré, e um cúmplice, o brasileiro Wilker Rodrigues de Almeida.

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