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Autárquicas 2025: o tufão da litigância eleitoral

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 23 de setembro de 2025 às 23:00

Impugnações de listas por rivais fora e dentro do próprio partido, candidaturas rejeitadas por erros formais - e abusos na propaganda. Por entre centenas de processos não há um concelho sem um caso.

Em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila Real, uma guerra interna dentro do PSD levou a pedidos cruzados de impugnação de candidaturas nas eleições autárquicas. Em Alpiarça, no distrito de Santarém, a CDU detetou que a lista do PS à câmara não cumpria a lei da paridade de género – a única mulher era a atual presidente de câmara, e candidata, Sónia Sanfona – e impugnou-a em tribunal. Em Águeda, no distrito de Aveiro, foi a vez de os socialistas tentarem, sem sucesso, em tribunal a impugnação do candidato da coligação PSD/MPT a uma junta de freguesia. No Porto, o candidato independente António Araújo viu o tribunal rejeitar a sua candidatura por falta de assinaturas e, depois de falar em “forças ocultas”, voltou a perder no Tribunal Constitucional (TC) e desistiu. Em Lisboa, o Volt não foi o único a avançar com um pedido de impugnação das listas do Chega – um militante do Chega, opositor de André Ventura, está a impugnar todas as candidaturas autárquicas do partido.

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