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O que será disto depois da Jornada Mundial da Juventude?

Marco Alves
Marco Alves 10 de agosto de 2023 às 20:00

Em Lisboa espera-se uma área de concertos para 100 mil pessoas. Em Loures, um parque verde de lazer. Fica a incógnita no terreno da Galp, que o cedeu gratuitamente para o evento, mas onde pode nascer agora um projeto imobiliário de milhões.

Durante décadas, a zona oriental de Lisboa foi a arrecadação da cidade, onde se enterrava o lixo e se depositavam resíduos sólidos industriais e toda a tralha e equipamentos feios, pesados e poluentes, incluindo um terminal de contentores, uma ETAR, um depósito militar, um matadouro, uma refinaria, uma fábrica de gás e até uma doca para hidroaviões. Na década de 90, a propósito da Expo 98, recuperou-se o Trancão, fez-se nascer um novo bairro (Parque das Nações) e construiu-se uma ponte (Vasco da Gama) para a margem sul. Faltou o resto, que tem agora o impulso da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

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Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.