Na Polónia, na II Guerra Mundial, na Hungria, na Checoslováquia, em Berlim, no golpe de Moscovo, os comunistas estiveram com os russos. A História explica?
No texto do PCP de 18 de setembro de 1939, início da II Guerra Mundial, lê-se: "A URSS não atacou a Polónia. As tropas soviéticas entraram na Ucrânia ocidental e na Bielorrússia – que durante alguns anos pertenceram ao Estado polaco – depois de este Estado ter desaparecido de facto, depois de os funcionários responsáveis polacos terem abandonado as respetivas populações à sua sorte. As tropas soviéticas limitaram-se a defender as populações ucraniana e bielorrussa, ameaçadas pelas tropas alemãs e se não defenderam também a população polaca, foi porque a isso se opôs o governo reacionário de Beck, apoiado por Chamberlain e Daladier." A imagem da folha de papel amarelada em que se leem estas palavras circulou com sucesso nas redes sociais, mas quem tirou a foto foi a jornalista e investigadora do Instituto de História Contemporânea Maria José Oliveira, que explica àSÁBADO: "Encontrei-a na Torre do Tombo, na pasta do arquivo do Ministério do Interior. É uma folha para os militantes, em tempos de clandestinidade, não era muito divulgada." Termina com um "Viva a URSS" e um "Viva o PCP", cortados na foto. Quando alguém era detido pela GNR de Lisboa, a propaganda aprendida era passada à PIDE – e assim o documento foi parar aos arquivos, e às redes sociais de 2022, onde o paralelismo com a argumentação de hoje de "defesa das populações" parece flagrante.
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