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O curso que formou militares para a greve dos motoristas

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 08 de agosto de 2019 às 07:00

Há pelo menos dois meses que o Exército prepara militares para substituir os motoristas de matérias perigosas. O Governo diz que tem 500 preparados.

A última greve dos motoristas de matérias perigosas parou o País. Houve filas intermináveis para abastecer os postos de combustíveis, tumultos nas ruas e transportadoras a limitares os serviços, temendo-se que faltassem medicamentos se os dias de greve se prolongassem. O mesmo filme pode repetir-se a partir de dia 12 de agosto, dia apontado pelo pré-aviso de greve entregue pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e o Sindicato Independente dos Motoristas de Matérias Perigosas (SIMM). Desta vez, o Governo está precavido: além dos serviços mínimos, pela primeira vez o Governo vai utilizar as Forças Armadas para minorar os efeitos da greve.

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