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Nem toda a gente aceitou as "borlas" da Galp ao Euro 2016

Carlos Rodrigues Lima
Carlos Rodrigues Lima 10 de maio de 2019 às 15:06

O MP acusou três antigos secretários de Estado e mais 15 pessoas no caso das viagens ao Euro 2016. Porém, outros governantes foram convidados e recusaram, considerando como inadequada a aceitação

Apesar de o código de conduta da empresa prever, no capítulo "hospitalidade, entretenimento e ofertas", que na Galp "temos consciência de que a oferta de presentes, entretenimento e hospitalidade deve ser precedida de uma rigorosa análise de adequação para que não sejam percepcionados como meios indirectos de corrupção", tal não coibiu a empresa de, a propósito do Euro/2016, enviar dezenas de convites para entidades com as quais tinha relações próximas, como o governo, direcções gerais e embaixadas. Isto mesmo resulta dodespacho de acusação relativo ao chamado caso Galpgate,documento a que a SÁBADO teve acesso, que, além dos 18 acusados, refere casos em que os destinatários recusaram o convite, por o mesmo não ter sido considerado adequado.

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