Sábado – Pense por si

Negrão diz que foi importante Rio ter definido ideologicamente o partido

Fernando Negrão disse esperar que "haja união", de uma vez, "para esta altura e para os próximos dois anos".

O antigo líder parlamentar social-democrata, Fernando Negrão, considerou hoje "muito importante" a definição ideológica que Rui Rio fez do partido na abertura do congresso, deixando claro que "o PSD não é de todo um partido populista".

Em declarações à agência Lusa durante o 38.º Congresso do PSD, Fernando Negrão disse esperar que "haja união", de uma vez, "para esta altura e para os próximos dois anos", porque há "eleições importantes e o país precisa de um partido de oposição".

"Foi um discurso muito importante porque situou ideologicamente o PSD, e nós temos que olhar para aquilo que são os novos partidos que vão aparecendo e eles são partidos populistas porque não têm definição ideológica. Rui Rio fez ontem muito bem a definição ideológica do PSD. Ficou claro que o PSD não é de todo um partido populista", respondeu, quando questionado sobre o discurso do líder reeleito, Rui Rio.

Negrão argumentou que "o militante quer de facto é que haja unidade no PSD e que o PSD não seja um partido fonte de notícias pelos problemas internos, mas sim um partido fonte de notícias por ser um verdadeiro partido de oposição".

Questionado sobre notícias que o apontam como número um da lista ao Conselho de Jurisdição de Rui Rio, o antigo líder parlamentar disse apenas: "não sei que convite é que possa chegar, não faço ideia nenhuma, mas se alguém falar comigo durante o decurso deste congresso, é a essa pessoa que eu responderei".

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.