Presidente da República garante que há "segurança" e que "não há que ter medo de votar" e salienta que tudo aponta para uma votação mais alta do que nas autárquicas de setembro do ano passado.
O Presidente da República apelou este domingo ao voto nas eleições legislativas, garantindo que há "segurança" e que "não há que ter medo de votar", notando uma subida do número de votantes em relação às últimas legislativas. "Está um dia bonito. Não há razões para não termos um grande número de votantes", disse o chefe de Estado, a caminho da mesa de voto em Celorico de Basto, no distrito de Braga.
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'Portugueses são muito conscientes': Presidente da República já votou em Celorico de Basto
Marcelo Rebelo de Sousa salientou que, até esta hora, tudo aponta para uma votação mais alta do que nas autárquicas de setembro do ano passado, numa altura em que 23,27% dos eleitores já votaram - a mais alta afluência registada dos últimos 20 anos. "A nível nacional há uma subida. Os portugueses a este nível são extraordinários", disse, escusando-se a fazer prognósticos para a noite eleitoral.
"Não faço comentários a este nível. Ainda faltam muitas horas de votação".
Marcelo Rebelo de Sousa falou ainda do dia de reflexão, considerando que talvez seja altura para pensar no seu fim. "O dia da reflexão apareceu porque foi muito intensa a campanha no meio da revolução. Depois de uma luta política muito intensa, entendia-se que era uma forma de pacificação", disse, considerando que agora "a democracia está institucionalizada e existe o voto antecipado".
O chefe de Estado adiantou ainda que irá receber os partidos terça e quarta-feira e que só depois irá olhar para os resultados destas legislativas e que, antes disso, não se pronunciará sobre um futuro Governo.
Minutos antes, em Lisboa, o líder do PS, António Costa, acompanhou a mulher às urnas depois de ter votado antecipadamente no domingo passado. "Estou sereno, tranquilo e confiante", disse, acrescentando que as pessoas "devem todas votar". "Estas eleições são muito importantes e amanhã vão arrepender-se de não terem votado."
"Não há razões para não termos um grande número de votantes", apela Marcelo
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O Estado português falha. Os sucessivos governos do país, falham (ainda) mais, numa constante abstração e desnorte, alicerçados em estratégias de efeito superficial, improvisando sem planear.
A chave ainda funcionava perfeitamente. Entraram na cozinha onde tinham tomado milhares de pequenos-almoços, onde tinham discutido problemas dos filhos, onde tinham planeado férias que já pareciam de outras vidas.