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Nadia Piazza ajuda a escrever programa eleitoral do CDS

10 de março de 2018 às 15:48
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Presidente da associação de vítimas de Pedrogão integra um grupo de nove pessoas designado "Portugal, com futuro", liderado por Adolfo Mesquita Nunes. O outro independente é Pedro Mexia.

A presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, anunciou, este sábdo, que o programa eleitoral será elaborado por um grupo de trabalho coordenado por Adolfo Mesquita Nunes, com seis militantes e dois independentes, Pedro Mexia e Nádia Piazza.

Adolfo Mesquita Nunes
Adolfo Mesquita Nunes Assunção Cristas
Pedro Mexia
Pedro Mexia
Adolfo Mesquita Nunes
Adolfo Mesquita Nunes Assunção Cristas
Pedro Mexia
Pedro Mexia

Na sua primeira intervenção perante o 27º Congresso do CDS, em Lamego, no distrito de Viseu, a líder centrista propôs "um método" para preparar "o caminho para as próximas eleições legislativas" de 2019, nas quais quer ser "a primeira escolha dos portugueses".

O grupo designado "Portugal.com futuro" é constituído por seis militantes: Ana Rita Bessa, Mariana França Gouveia, Francisco Mendes da Silva, João Moreira Pinto, Graça Canto Moniz e Jorge Teixeira e dois independentes, o poeta e ensaísta Pedro Mexia, que é consultor do Presidente da República para a cultura, e Nádia Piazza, da associação das vítimas do incêndio de Pedrogão Grande.

"É um grupo sub-45, que saberá integrar os contributos dos nossos senadores. São mulheres e homens com várias experiências profissionais e políticas, de várias regiões do País, do Porto ao Barreiro, passando por Viseu, Covilhã, Leiria ou Lisboa. Tenho a certeza que, com a coordenação do Adolfo, vão fazer um trabalho extraordinário", afirmou.

Este grupo irá "reunir, seleccionar e dar um corpo sistemático aos elementos que são trabalhados nos vários pilares de acção do partido: gabinete de estudos, grupo parlamentar, 'Ouvir Portugal' conferências, 'Ouvir Portugal' rua e ainda, naturalmente, todos os contributos das estruturas distritais, concelhias, Senado e organizações autónomas, como a JP ou a Federação dos Trabalhadores Democratas-Cristãos".

Assunção Cristas reiterou a ideia segundo a qual "é possível disputar a primeira liga", relacionando-a com o seu resultado eleitoral em Lisboa, em que alcançou mais de 20%, passou de um para quatro vereadores, e tornou-se a segunda força política da capital.

Para isso, defendeu, é preciso "estar um passo à frente na preparação das eleições, com trabalho de terreno, de proximidade, porque nada substitui o contacto olhos nos olhos, com trabalho de estudo e preparação de ideias, com abertura do partido".

Assunção Cristas defendeu que, com essa postura, o partido conseguirá afirmar-se como alternativa ao Governo que "esconde a austeridade na degradação dos serviços públicos essenciais", como tem sido sublinhado pelo partido na área da saúde. "Veja-se ainda agora com o que se sabe sobre a falta de intervenção na ponte 25 de Abril", declarou.

O programa eleitoral, disse, estará atento aos "três eixos centrais" da sua moção ao Congresso: "demografia, território e nova economia".

"Há que trabalhar para construir o futuro de uma sociedade que respeita todos, dos mais novos aos mais idosos, que protege as situações de maior fragilidade e não descarta os doentes em fim de vida, antes acarinha e elimina o sofrimento e se afasta definitivamente da eutanásia", defendeu.

Esse programa terá também como horizonte "uma sociedade onde o Estado garante a prestação de serviços públicos, muitas vezes em rede com os outros sectores, num verdadeiro Estado social de parceria; um país onde há coesão territorial e a valorização de todos o território", incluindo o mar.

"Eu acredito que nós somos o partido que prepara o futuro. E sei que se trabalharmos bem veremos os resultados. Eu sei que seremos bem-sucedidos se mostrarmos que estamos preparados para sermos uma alternativa às esquerdas unidas, ou, como um senador oportunamente observava, às esquerdas encostadas, que ora se encostam, ora ameaçam desencostar", declarou.

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