NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
A água é mais cara 30% em Gondomar do que nos concelhos limítrofes e o movimento propõe-se convencer o município a reverter a concessão de 30 anos à empresa Águas de Gondomar.
O Movimento Cívico em Defesa dos Interesses dos Consumidores das Águas em Gondomar entregou hoje na Câmara Municipal local "dezenas de faturas e queixas" sobre os preços "elevados" praticados pela empresa que gera as águas no concelho.
"[Entregámos] um dossier simbólico e representativo, já que, ao contrário do que apregoa, o executivo sabe perfeitamente que o valor das faturas da água em Gondomar é insustentável para grande parte dos munícipes. Estamos a falar de dezenas [de faturas e queixas] que poderiam ser facilmente centenas ou milhares", disse à agência Lusa João Garcia, um dos porta-vozes do movimento.
A iniciativa, que teve como nome "Em dia de Reis, entregamos os papeis", serviu para "recordar as principais reivindicações" de um movimento cívico criado em maio do ano passado.
De acordo com João Garcia, os documentos foram recebidos pelo vereador do Ambiente da Câmara de Gondomar.
Em causa está a concessão do serviço de água em Gondomar, no distrito do Porto, acordada em 2001 pelo então presidente daquela autarquia, Valentim Loureiro, que atualmente é vereador independente na mesma câmara, desde 2013 liderada pela maioria PS de Marco Martins.
"[Exigimos] a redução do tarifário para os valores médios dos concelhos limítrofes, a reformulação dos intervalos dos escalões de consumo, a extinção de taxas abusivas como a taxa de disponibilidade e a taxa de ligação e desligamento do contador, a implementação imediata da taxa social automática, a reversão da concessão para a esfera pública e a criação de uma comissão independente de acompanhamento à atividade da empresa", disse o porta-voz do Movimento Cívico em Defesa dos Interesses dos Consumidores das Águas em Gondomar.
A agência Lusa contactou a Águas de Gondomar, mas a empresa não quis comentar esta iniciativa por desconhecer à data do contacto pormenores sobre os documentos entregues.
Já o presidente da autarquia reiterou que a Câmara está a proceder a uma negociação com a empresa.
Em 30 de dezembro, a Câmara de Gondomar anunciou, em comunicado, que recusou o aumento da tarifa da água, contrariando o contrato em vigor com a concessionária Águas de Gondomar.
"Ao recusar proceder à atualização tarifária anual, o município de Gondomar assume não aumentar a tarifa da água, contrariando o estipulado no contrato de concessão com a empresa Águas de Gondomar", lia-se no comunicado.
A autarquia acrescentava que, "apesar da obrigatoriedade, estipulada no contrato, de proceder anualmente à atualização a tarifa da água, o executivo municipal entende que, não havendo inflação em 2020, não devem ser realizados aumentos na tarifa da água".
"[Esta recusa] encontra-se no pacote da negociação global que o município de Gondomar está, de momento, a tratar com a administração da Águas de Gondomar", concluía a autarquia.
Questionado sobre este anúncio da autarquia, João Garcia frisou hoje à Lusa que "a câmara não recusou o aumento, recusou a revisão do tarifário", apontando que "o valor das faturas da água dos gondomarenses continuará a aumentar já que o valor da taxa de recolha de resíduos -- que já é extremamente alta -- irá aumentar e vai refletir-se no valor da fatura", declaração contrariada por Marco Martins.
"A câmara está a proceder a uma negociação com as Águas de Gondomar. Quando tiver resultados apresentará. A taxa de resíduos não sofrerá qualquer aumento/atualização para 2021, tal como o preço da água", disse à Lusa o autarca.
A iniciativa de hoje soma-se a outras do mesmo movimento que, em 24 de novembro, entregou duas cartas abertas, com mais de 6.000 assinaturas, nas Águas de Gondomar e na Câmara de Gondomar protestando pelo preço do serviço.
Em 15 de julho, o Movimento Cívico em Defesa dos Interesses dos Consumidores das Águas disse que a água é mais cara 30% em Gondomar do que nos concelhos limítrofes e propõe-se convencer o município a reverter a concessão de 30 anos à empresa Águas de Gondomar.
Já em 18 de setembro, Marco Martins disse à Lusa que reverter a concessão da água no concelho teria um custo na ordem dos 150 milhões de euros.
Movimento exige redução do preço da água em Gondomar
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Chamar a este projeto de “corredor da paz” enquanto se inscreve o nome de Trump é uma jogada de comunicação que consolida a sua imagem como mediador global da paz.
Cuidarmos de nós não é um luxo ou um capricho. Nem é um assunto que serve apenas para uma próxima publicação numa rede social. É um compromisso com a própria saúde, com a qualidade das nossas relações e com o nosso papel na comunidade.
Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?