Os trabalhadores da higiene urbana vão estar em greve nos dias 26 e 27 e em greve ao trabalho extraordinário entre o dia de Natal e a véspera de Ano Novo. Já
O presidente da Câmara de Lisboa apelou a todos os presidentes de junta de freguesia que se juntem à autarquia na defesa da negociação com os sindicatos dos trabalhadores da higiene urbana, em greve no Natal e fim de ano.
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Numa carta enviada a todos os presidentes de junta de freguesia, a que a Lusa teve acesso, Carlos Moedas diz que a autarquia foi apanhada de surpresa com a convocação da greve e apela a que as juntas façam "tudo o que estiver ao seu alcance" para mitigar os efeitos negativos desta paralisação.
Os trabalhadores da higiene urbana vão estar em greve nos dias 26 e 27 e em greve ao trabalho extraordinário entre o dia de Natal e a véspera de Ano Novo. Já no dia de Ano Novo, a paralisação irá decorrer apenas no período noturno, ao trabalho normal e suplementar, entre as 22:00 de dia 01 e as 06:00 de dia 02 de janeiro.
Na missiva, Carlos Moedas pede aos presidentes de junta que juntem a sua voz à da câmara municipal no apelo "à responsabilidade social dos sindicatos".
"As nossas freguesias serão, pela sua proximidade às pessoas, as mais afetadas pelos efeitos da greve", escreve Moedas, estendendo o apelo aos autarcas para que todos se juntem na procura de uma solução com os sindicatos para "resolver os problemas concretos da higiene urbana da cidade".
"Sem radicalismos, sem comprometer a vida das pessoas, sem prejudicar a cidade", escreve Carlos Moedas, considerando que a cidade precisa de diálogo e não de "posições extremadas".
Numa conferência de imprensa na quarta-feira, Carlos Moedas assegurou que irá fazer tudo para evitar a greve de recolha de lixo e exortou os sindicatos a negociar com a autarquia.
"É injusto. É injusto desde já, porque este executivo que lidero há apenas três anos tem vindo a fazer tudo o que pode para melhorar as condições do trabalho das mulheres e dos homens da higiene urbana", disse Moedas, apelando aos sindicatos para se sentarem à mesa com a autarquia.
"Não é criando o caos que se ganha o direito. Nem os lisboetas podem ser vítimas de qualquer estratégia de afirmação política ou sindical. Farei tudo para negociar e evitar a greve", disse Moedas, considerando que se a greve avançar "os lisboetas viverão dias muito difíceis" ao nível da saúde pública.
Numa reunião com os presidentes de junta de freguesia, a autarquia já decidiu algumas medidas para atenuar os efeitos da greve, como criar uma equipa de gestão de crise, distribuir contentores de obra pelas freguesias, para que os moradores tenham onde depositar o lixo e pedir aos grandes produtores de lixo que façam a sua própria recolha nos dias da greve e equacionar a hipótese de teletrabalho nesses dias.
O sindicato justifica a greve anunciada com "as não respostas do executivo" da autarquia aos problemas que afetam o setor da Higiene Urbana.
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