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Política

O almoço de Natal dos jotas: do "amigo secreto" ao "eu nunca"

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 18 de dezembro de 2024 às 23:00

Trocaram presentes em modo amigo secreto, falaram sobre ter filhos e escolher candidatos presidenciais – e picaram-se. São adversários o resto do ano, mas a SÁBADO juntou-os em paz.

É dia 12 de dezembro, Lisboa vestiu-se a rigor para o Natal. Penduradas pela cidade estão luzinhas, bolas e pais natais, que se espalham também pelas montras, numa época festiva e agregadora. Armado até às orelhas com cachecóis e um sobretudo azul-escuro clássico, Miguel Costa Matos caminha pelo Pátio Bagatela em direção à entrada do restaurante Il Mercato. O deputado e então presidente da Juventude Socialista (JS) empurra a porta, passa para um ambiente mais abafado, começa a tirar a armadura de agasalhos e acena para um grupo. Sentados à volta de uma mesa redonda, o presidente da Juventude Popular (JP), Francisco Camacho, e a deputada Rita Matias, líder da Juventude Chega, devolvem o aceno. Só falta o líder da Juventude Social Democrata (JSD), João Pedro Louro, que chegaria mais tarde.

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