No discurso do 114.º aniversário da Implantação da República, o presidente da Câmara de Lisboa defendeu a necessidade existir "uma política de imigração que valoriza e traz dignidade a quem chega ao nosso País".
O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, alertou este sábado para os problemas da imigração, afirmando que o País não pode "aceitar uma política de portas escancaradas que conduz à desordem".
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
"Hoje assistimos a manifestações de um drama humanitário que nos envergonha a todos como país. Nós precisamos de imigração, mas não podemos aceitar uma política de portas escancaradas que conduz à desordem, dá espaço a redes criminosas e multiplica casos de escravatura moderna", disse o autarca, anfitrião das cerimónias oficiais do 5 de Outubro.
No discurso do 114.º aniversário da Implantação da República, realizado na Praça do Município, Carlos Moedas (PSD) defendeu a necessidade existir "uma política de imigração que valoriza e traz dignidade a quem chega ao nosso país".
"Se hoje temos um claro problema de pessoas em situação de sem-abrigo no País, deve-se também à irresponsabilidade em lidar com a imigração. Esta irresponsabilidade aumenta a desconfiança na nossa sociedade e alimenta os extremismos de um lado e de outro", alertou.
O autarca aproveitou também o seu discurso para anunciar que o município conseguiu resolver na sexta-feira o problema dos imigrantes que estavam a viver há vários meses em tendas junto à igreja dos Anjos. "Hoje posso dizer que ontem resolvemos uma das situações mais graves da nossa cidade. Ontem ajudamos todas as pessoas que estavam à volta da Igreja do Anjos a encontrar um teto", referiu.
A segurança foi outro dos abordados por Carlos Moedas, que aproveitou a presença do primeiro-ministro para reiterar a necessidade de reforço da Polícia Municipal de Lisboa. "Lisboa e Portugal têm na segurança o seu maior ativo e não o podemos perder. Por isso é que pedi ao anterior Governo, e volto a fazê-lo agora, mais 200 agentes para a Polícia Municipal de Lisboa. Mais competência para as polícias municipais é mais segurança para as cidades", afirmou.
Esta é o primeiro 5 de Outubro no atual quadro de Governo minoritário PSD/CDS-PP chefiado por Luís Montenegro, na sequência das legislativas antecipadas de 10 de março, e acontece num contexto de negociações sobre o Orçamento do Estado para 2025.
Na tradicional sessão solene na Praça do Município, em Lisboa, que foi pelo segundo ano consecutivo vedado ao público, marcaram também presença, entre outras individualidades, o primeiro-ministro, Luís Montenegro e o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco.
Antes dos discursos, foi hasteada a bandeira portuguesa na varanda do Salão Nobre dos Paços do Concelho, ao som do hino nacional.
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