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Ministro do Ensino Superior garante que faculdades "são seguras"

Diogo Barreto
Diogo Barreto 11 de fevereiro de 2022 às 13:30
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Manuel Heitor comentou o ataque à Faculdade de Ciências que foi travado pela Polícia Judiciária. "Temos de estar alerta a todas as situações", avisou.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, disse esta sexta-feira que as faculdades portuguesas são "seguras", apesar das novas "ameaças" que vão surgindo, como a do jovem que estava a planear um ataque à Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

O ministro, que falava no Pavilhão do Conhecimento, sublinhou que o combate a fenómenos como este não se travam apenas "com mais policiamento", não deixando de elogiar o papel de prevenção feito pelas autoridades nacionais. Vincando que foi "totalmente surpreendido" por esta tentativa de ataque, o ministro pediu "mais abertura e solidariedade", afirmando que a resposta não pode passar por nos "fecharmos". "As instituições são autónomas. Por isso, respeito a decisão. Naturalmente que esta situação despertou um caso de ansiedade, mas acho que os dirigentes terão medido essa situação", afirmou

Manuel Heitor disse ainda respeitar a decisão da FCUL em manter os exames e lembrou que todas as instituições de ensino superior são independentes nas tomadas de decisões, "princípio que não pode ser violado".

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O ministro terminou a intervenção descartando a ideia de instalar detetores de metais nas entradas das universidades portuguesas. "Isso não existe em qualquer outra universidade do mundo, não vejo que seja necessária a sua implementação nas portuguesas", assumiu.

João foi detido esta quinta-feira de manhã, na sua casa. A investigação nacional partiu de uma pista dada pelo FBI. A denúncia das autoridades norte-americanas surgiu há uma semana, quando estas informaram Portugal de um utilizador com um determinado nickname que fez vários acessos a uma plataforma que estava a ser monitorizada. Esse utilizador, que veio a ser identificado como João, revelava intenções de levar a cabo um atentado em massa numa universidade, ao estilo do que tem acontecido nos Estados Unidos ao longo dos últimos anos.

Através do nickname coube aos inspetores da Unidade Nacional Contra Terrorismo chegar ao suspeito em questão. Quando o encontraram, após alguma monitorização, decidiram partir para a detenção e busca domiciliária.

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