NEWSLETTER EXCLUSIVA PARA ASSINANTES Novidades com vantagens exclusivas: descontos e ofertas em produtos e serviços; divulgação de conteúdos exclusivos e comunicação de novas funcionalidades. (Enviada mensalmente)
João Matos Fernandes destacou que esta situação também afecta o objectivo de tornar Portugal "um país neutro em termos de emissões carbónicas" até 2050.
O ministro do Ambiente disse hoje que domingo "foi um dia muito mau" pelas consequências humanas, materiais e ambientais dos incêndios registados no país, mas "não é o momento" para falar da reforma florestal projectada.
"É evidente que os danos humanos são sempre aqueles com que nos confrontamos desde o primeiro momento e são os mais trágicos", afirmou João Pedro Matos Fernandes aos jornalistas à margem da visita que efectuou às obras da construção da Estação de Tratamento de Águas Residuais em Câmara de Lobos, o concelho contíguo a leste do Funchal.
O governante, que realiza uma visita à Madeira, acrescentou que este é o momento de "enviar os maiores sentimentos a todos quantos perderam familiares numa tragédia como esta".
O responsável argumentou que "ponto de vista estritamente ambiental há aqui duas dimensões" a ter em conta, sendo uma a dos parques e áreas protegidas, que tem "tido um acompanhamento muito rigoroso" por parte do ministério do Ambiente, e da "perda da floresta".
"De facto, ontem foi um dia mau, sobretudo no norte e centro do país, mais concretamente ainda no norte do país", vincou, referindo-se à vasta área consumida pelo fogo no que diz respeito aos parques e zonas protegidas.
João Pedro Matos Fernandes destacou que esta situação também afecta o objectivo de tornar Portugal "um país neutro em termos de emissões carbónicas" até 2050.
Questionado se Portugal tem um problema de ordenamento do território e florestal que foi agravado pela situação dos incêndios de domingo, respondeu: "Não é momento para falar disso".
O ministro adiantou que "o Governo apresentou um documento estratégico (...) já há um bom par de meses", que "demoraram a ser aprovados".
Mas, salientou "esta é uma reforma de anos que está a começar a ser feita e vai ser feita".
Sobre este assunto concluiu que "hoje de facto não é o dia, certamente não é o dia de falar daquilo que vai ser feito num longo prazo, porque as pessoas estão certamente mais preocupadas com aquilo que aconteceu ontem e vai acontecer nos próximos dias".
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram pelo menos 27 mortos e dezenas de feridos, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.
Portugal accionou o Mecanismo Europeu de Protecção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, um fogo que alastrou a outros municípios e que provocou 64 mortos e mais de 200 feridos.
Ministro do Ambiente diz que domingo foi "um dia muito mau"
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
A escola é um espaço seguro, natural e cientificamente fundamentado para um diálogo sobre a sexualidade, a par de outros temas. E isto é especialmente essencial para milhares de jovens, para quem a escola é o sítio onde encontram a única oportunidade para abordarem múltiplos temas de forma construtiva.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.