Sábado – Pense por si

Ministro da Saúde anuncia nova ronda de negociações com sindicatos médicos

Lusa 17 de novembro de 2023 às 12:38
As mais lidas

O Sindicato Independente dos Médicos e a Federação Nacional dos Médicos pretendem retomar as negociações com a tutela, considerando que o Governo está em plenitude de funções.

O ministro da Saúde anunciou esta sexta-feira que vai convocar os sindicatos dos médicos para uma nova ronda negocial após as negociações terem sido interrompidas na sequência da demissão do primeiro-ministro.

MIGUEL A. LOPES/LUSA

O governante admitiu ainda aos jornalistas que já esteve mais otimista sobre as negociações com os médicos porque não tem visto do lado daqueles profissionais de saúde "nenhuma aproximação" às posições do Governo.

"Para ser franco já estive mais otimista porque, a verdade, o que eu tenho visto nos últimos meses é o Governo a aproximar-se das posições e das reivindicações dos médicos e tenho visto que do outro lado não há nenhuma aproximação em relação a questões que eu acho que, algumas delas, os portugueses compreendem muito bem", afirmou à margem do 5.º Congresso Internacional e 12.º Encontro Nacional de Paramiloidose para Técnicos de Saúde, que decorre esta manhã em Vila do Conde, no distrito do Porto.

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacional dos Médicos (Fnam) pretendem retomar as negociações com a tutela, considerando que o Governo está em plenitude de funções e que não deve empurrar os problemas do Serviço Nacional de Saúde para o próximo executivo.

A última reunião entre o Ministério da Saúde e os sindicatos médicos estava agendada para dia 08 de novembro, mas foi cancelada na sequência do primeiro-ministro, António Costa, ter pedido a demissão.

Artigos Relacionados
Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
No país emerso

Por que sou mandatária de Jorge Pinto

Já muito se refletiu sobre a falta de incentivos para “os bons” irem para a política: as horas são longas, a responsabilidade é imensa, o escrutínio é severo e a remuneração está longe de compensar as dores de cabeça. O cenário é bem mais apelativo para os populistas e para os oportunistas, como está à vista de toda a gente.

Visto de Bruxelas

Cinco para a meia-noite

Com a velocidade a que os acontecimentos se sucedem, a UE não pode continuar a adiar escolhas difíceis sobre o seu futuro. A hora dos pró-europeus é agora: ainda estão em maioria e 74% da população europeia acredita que a adesão dos seus países à UE os beneficiou.