Em causa está o regresso de dois médicos que denunciaram más práticas clínicas no início de 2023. Os especialistas deram um prazo até ao final deste mês para se encontrar uma solução, caso contrário abandonam o serviço.
A ministra da Saúde admitiu esta segunda-feira que a eventual saída de onze cirurgiões do hospital Amadora-Sintra "é um tema que preocupa", mas mostrou-se confiante de que será encontrada uma solução para manter o serviço de cirurgia.
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
"Nós conhecemos o tema. É um tema que nos preocupa, mas está a ser tratado como tem de ser, pelo presidente do Conselho de Administração, que conta com toda a nossa colaboração", afirmou Ana Paula Martins.
À margem do lançamento da obra do Hospital de Todos-os-Santos, em Lisboa, Ana Paula Martins salientou que não recebeu a carta com o pedido de demissão dos médicos. "Não, eu não recebi nenhuma carta ainda. Eventualmente pode já ter entrado no Ministério, mas não chegou até a mim", vincou.
A governante sustentou que está convencida de que se irá encontrar uma solução com os profissionais. "Estamos preocupados, mas acreditamos que chegaremos a um entendimento de forma a manter o serviço de cirurgia de um dos hospitais mais importantes de Lisboa e Vale do Tejo", sublinhou.
A Ordem dos Médicos manifestou hoje preocupação com a eventual saída de onze cirurgiões do hospital Amadora-Sintra devido ao regresso de dois médicos que denunciaram más práticas, alertando que comprometerá o Serviço de Cirurgia Geral e a urgência.
O presidente do Conselho Regional do Sul da Ordem dos Médicos (OM), Paulo Simões, acompanhado pelo tesoureiro, Luís Campos Pinheiro, visitaram o Serviço de Cirurgia Geral, para avaliar as possibilidades de contributo para uma solução que contorne as dificuldades.
Em declarações à agência Lusa no final da visita, Paulo Simões afirmou que a OM está "muito preocupada" com a demissão dos especialistas, que deram um prazo até ao final deste mês, na sequência da reintegração de dois cirurgiões que tinham denunciado más práticas clínicas no início de 2023.
Paulo Simões adiantou que a OM tem acompanhado este serviço devido a "uma situação de conflito, na altura, entre o ex-diretor de serviço e uma parte do serviço".
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