A ministra da Saúde classificou como "cruel" a greve dos enfermeiros que dura há quase três semanas em blocos operatórios, considerando que é um protesto que "se vira contra os mais fracos".
A ministra da Saúde classificou esta quarta-feira como "cruel" a greve dos enfermeiros que dura há quase três semanas em blocos operatórios, considerando que é um protesto que "se vira contra os mais fracos".
Segundo as contas do Ministério da Saúde, entre o início da greve, a 22 de novembro, e segunda-feira, dia 10 de dezembro, ficaram por fazer devido à greve 4.543 cirurgias. Na comissão parlamentar de Saúde, onde está a ser ouvida esta quarta-feira, Marta Temido considerou que o número de cirurgias adiadas pela greve é "preocupante" e "é resultado de uma greve cruel, porque se vira contra os mais fracos".
Marta Temido mantém a expectativa de remarcar as cirurgias entretanto adiadas e de as realizar durante o primeiro trimestre do próximo ano, preferencialmente em hospitais do Serviço Nacional de Saúde ou encaminhando para os privados, caso se ultrapassem os tempos máximos de resposta garantidos para os doentes em causa.
A ministra afirmou que o Governo assume os problemas que tem de enfrentar com dois grupos profissionais específicos no setor: os enfermeiros e os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica.
"Temos problemas e não os escamoteamos", disse aos deputados, mas garantiu que o Governo mantém a disponibilidade de diálogo com as estruturas "que querem dialogar".
Aliás, a ministra referiu que só este ano foram realizadas mais de 30 reuniões com os sindicatos dos enfermeiros e mais de 20 com os sindicatos que representam os técnicos superiores de diagnóstico e terapêutica.
A greve dos enfermeiros que decorre desde o dia 22 de novembro em blocos operatórios de cinco hospitais públicos prolonga-se até final do mês.
Ministra: 4500 cirurgias adiadas por “greve cruel"
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