O Repórter SÁBADO denunciou os problemas nos hospitais Garcia de Orta, São Francisco Xavier, Egas Moniz e Santa Cruz com o serviço comum de esterilização. Sabe-se que são 26 as unidades que usam este serviço, mas tutela não divulga os nomes.
A ministra da Saúde e o SECH - Serviço de Esterilização Comum dos Hospitais estão a esconder a lista das 26 unidades de saúde que recorrem a este serviço, para esterilizarem os seus dispositivos médicos.
Filipe Amorim/LUSA_EPA
O Repórter SÁBADO pediu a lista várias vezes, mas Ana Paula Martins, ignorou sempre o nosso pedido. Isto depois de termos denunciado a existência de instrumentos cirúrgicos contaminados, nos Hospitais Garcia de Orta, Egas Moniz, Santa Cruz e São Francisco Xavier.
Os alertas começaram no ano passado quando médicos e enfermeiros denunciaram a situação internamente, referindo que a mesma era insustentável. Emails a que o RepórterSÁBADO teve acesso comprovam que no caso do Hospital Garcia de Orta, o Conselho de Administração tinha conhecimento do que se passava. Terão sido os próprios médicos e enfermeiros a fotografar instrumentos cirúrgicos contaminados, alguns deles com restos de tecidos humanos, como tendões, sangue, ou até mesmo cola aderente que terá ficado de cirurgias anteriores. Isto mesmo foi também confirmado por pacientes entrevistados pelo Repórter SÁBADO, que viram as suas cirurgias serem adiadas, correndo risco de vida.
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Relativamente aos restantes hospitais, foram reportadas ao SECH nos últimos dois anos, cerca de 300 situações de contaminação de dispositivos médicos. Com a recusa da ministra em divulgar quais são os outros hospitais que estão dependentes do SECH para esterilizarem os seus dispositivos médicos, ficamos sem saber se há mais hospitais nesta situação e qual é a verdadeira dimensão deste escândalo.
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