"É preciso que isto mude! Emprego para a Juventude" e "direito à contratação está na Constituição" foram algumas das palavras de ordem dos manifestantes.
Milhares de pessoas participaram hoje na manifestação nacional de jovens trabalhadores convocada pela Interjovem/CGTP, em Lisboa, contra a precariedade.
A manifestação, que assinala o Dia Nacional da Juventude, arrancou do Rossio cerca das 15:00 rumo à Assembleia da República, em São Bento, onde os manifestantes chegaram perto das 16:30.
"É preciso que isto mude! Emprego para a Juventude" e "direito à contratação está na Constituição" foram algumas das palavras de ordem dos manifestantes que envergavam faixas e cartazes onde se lia "queremos estabilidade" ou "não à desregularização dos horários, os trabalhadores não são máquinas".
Frente à Assembleia da República, os jovens trabalhadores da CGTP aprovaram uma resolução na qual prometem marcar presença na manifestação nacional da intersindical agendada para dia 11 de abril a exigir o chumbo das alterações ao Código do Trabalho.
O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, que encabeçou a manifestação, disse em declarações à Lusa que o protesto de hoje "reflete o sentimento de descontentamento e de indignação dos jovens" que "continuam reféns da precariedade, do emprego que precisam que seja estável e seguro e com salário digno".
"Este é o momento certo para tornar o combate à precariedade num desígnio nacional", defendeu o dirigente da intersindical, referindo-se à discussão e votação das alterações laborais, cujo debate na especialidade deverá começar em meados de abril, segundo fonte parlamentar.
"Neste momento há uma proposta de lei que foi apresentada pelo PS e que conta com o apoio da direita e da UGT e dos patrões e, que ao invés de combater a precariedade, perpetua-a", afirmou Arménio Carlos, acrescentando que "esta proposta de lei tem de ser contestada e rejeitada".
A proposta do Governo que altera o Código do Trabalho resultou de um acordo de Concertação Social celebrado com as confederações patronais e a UGT, tendo sido aprovada em julho no parlamento na generalidade, com os votos favoráveis do PS, a abstenção do PSD, CDS-PP e PAN, e a rejeição do Bloco de Esquerda, PCP e PEV.
O diploma do Governo, bem como projetos do Bloco de Esquerda, PCP e PEV também aprovados na generalidade, deverão ser debatidos no próximo mês em sede de especialidade.
Milhares de jovens trabalhadores manifestam-se em Lisboa contra a precariedade
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