Sábado – Pense por si

Mello: as sete vidas de um clã milionário

Bruno Faria Lopes , Ana Taborda 08 de junho de 2020 às 17:55

A venda da Brisa renderá 1,2 mil milhões ao grupo Mello, isentos de IRC. O encaixe confirma a sobrevivência deste ramo da família histórica, agora com 132 membros, a mais uma crise. A SÁBADO conta como conseguiram.

Todos os anos é entre Maio e Junho que tem lugar um dos principais acontecimentos familiares dos Guimarães Mello: o encontro de gerações na casa de família no Monte da Ravasqueira, a herdade de três mil hectares em Arraiolos comprada em 1943 por Manuel de Mello, outrora palco de criação de cavalos lusitanos e de caçadas dos patriarcas da família efiguras como o Presidente Américo Thomaz e o Rei de Espanha, hoje produtora de vinhos alentejanos. O tempo é de distanciamento social e, este ano, o evento que reuniria os 12 irmãos e um total de 132 Mellos deste ramo da família vai ser diferente. Por causa do vírus haverá mais comunicação à distância, digital, e menos presença física, explica à SÁBADO uma fonte do grupo Mello.

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Naufrágio da civilização

"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".