Todos os migrantes foram colocados a salvo, mesmo uma mulher que caiu à água.
Um barco patrulha português, da Agência de Controlo das Fronteiras (Frontex) da União Europeia, participou esta madrugada no resgate de 96 migrantes que seguiam num veleiro no Mediterrâneo, junto à costa da Calábria, em Itália.
Reuters
Segundo a guarda costeira italiana, a embarcação lusa, que não foi identificada, cooperou com alguns navios mercantes na proteção do pequeno veleiro do vento no momento em que as autoridades italianas operavam o resgate.
As operações de auxílio decorreram a 100 milhas (cerca de 160 quilómetros) da localidade de Roccella Ionica, no extremo sul de Itália, relata, em comunicado, a guarda costeira.
O resgate socorreu sob forte ondulação, de tal forma que o salvamento não foi possível no início, mesmo com a ajuda de uma grande embarcação que estava posicionada ao lado do navio para cortar a ondulação.
A guarda costeira italiana teve de entrar no barco para tranquilizar os migrantes amontoados a bordo e tentar manter a calma.
Todos os resgatados foram levados para o porto de Roccella, que nos últimos dias recebeu numerosos desembarques.
Em 25 de fevereiro, perto desta zona, na localidade de Cutro, na Calábria, morreram 94 migrantes devido ao afundamento do barco em que seguiam proveniente da Turquia.
Segundo dados do Ministério do Interior italiano, o fluxo de migrantes que atravessam o Mediterrâneo continua a aumentar e, até sexta-feira, 55.750 desembarcaram em Itália, mais do dobro do número registado no mesmo período de 2020 (23.565).
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