Incêndio causou a morte de 66 pessoas e ferimentos noutras 253. Fogos destruíram também cerca de meio milhar de casas e 50 empresas.
O primeiro-ministro evocou este sábado a memória das vítimas dos incêndios de Pedrógão Grande, em 2017, no dia em que passam seis anos sobre a tragédia, indicando que uma homenagem acontecerá em data a escolher pela autarquia.
"Não há ano que passe que nos faça esquecer a tragédia dos incêndios de 2017. Curvemo-nos perante a memória das vítimas e expressemos sempre respeito pela dor das famílias", afirma o primeiro-ministro num conjunto de mensagens divulgadas no Twitter em que recorda a tragédia que provocou a morte de 66 pessoas.
O primeiro-ministro aponta igualmente que "a memória deve acima de tudo reanimar a determinação de prosseguir o trabalho de reforma estrutural da floresta e de recordar o dever de todos" prevenir o risco de incêndio.
António Costa refere-se ainda ao memorial de homenagem às vítimas dos incêndios de 2017, da autoria do arquiteto Souto Moura, que foi aberto ao público na quinta-feira, sem cerimónia oficial de inauguração.
"Concluída esta semana a obra projetada por Eduardo Souto Moura, em data a escolher pela Câmara Municipal e de acordo com as famílias, aí devemos homenagear permanentemente os que perdemos", salientou o chefe de Governo.
Na quinta-feira, a Infraestruturas de Portugal anunciou a abertura ao público do Memorial às Vítimas dos Incêndios de 2017.
O memorial está localizado junto à Estrada Nacional 236-1, na zona de Pobrais, Pedrógão Grande (Leiria), e é constituído por um lago e um muro que tem inscrito o nome das 115 vítimas dos incêndios florestais de junho e outubro de 2017.
Hoje assinalam-se seis anos desde os incêndios que deflagraram em 17 de junho de 2017 em Pedrógão Grande, e que alastraram a concelhos vizinhos, provocando a morte de 66 pessoas, além de ferimentos noutras 253, sete das quais graves. Os fogos destruíram também cerca de meio milhar de casas e 50 empresas.
A maioria das vítimas mortais foi encontrada na Estrada Nacional (EN) 236-1, que liga Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, junto à qual foi erguido o memorial.
Em outubro do mesmo ano, outros incêndios na região Centro provocaram 49 mortos e cerca de 70 feridos, registando-se ainda a destruição, total ou parcial, de cerca de 1.500 casas e mais de 500 empresas.
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui ,
para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana. Boas leituras!
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.