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Marcha Pride cancelou a Iniciativa Liberal

Alexandre R. Malhado
Alexandre R. Malhado 25 de junho de 2022 às 10:00

Pela primeira vez associações LGBTIQ+ chumbaram a presença dos liberais. Uma dirigente foi chamada “megatransfóbica”. “Questiúnculas nas redes”, diz a direção.

Do Jardim do Príncipe Real até à Ribeira das Naus, em Lisboa, cerca de 25 mil pessoas caminharam na 23ª marcha do Orgulho LGBTI+. Uma ausência foi notada: a Iniciativa Liberal (IL), que costumava levar uma pequena comitiva e uma faixa a dizer “Mais liberdade”, “mais tolerância” e “mais iniciativa”. Pela primeira vez desde 2018, a organização da marcha não aceitou o partido liderado por João Cotrim Figueiredo na festa. “Em resposta à proposta de integração da IL, explicámos que um dos motivos para não os aceitarmos é que têm elementos transfóbicos na direção”, sublinhou à SÁBADO um elemento da comissão organizadora, formada por 24 coletivos e associações, entre elas a ILGA, Opus Diversidades e a Rede Ex Aequo. “É um partido com historial de comentários discriminatórios nas redes sociais”, acusa a mesma fonte.

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