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O Presidente da República foi ainda questionado sobre a cimeira no Vaticano para discutir os abusos sexuais na Igreja Católica, mas não quis pronunciar-se sobre esse debate.
O Presidente da República insistiu esta quinta-feira, durante uma homenagem à farmacêutica Odette Ferreira, perante representantes de várias da áreas da saúde, a que se procure chegar a convergências ultrapassando posições que parecem estanques.
Marcelo Rebelo de Sousafalava no Museu da Farmácia, em Lisboa, numa iniciativa em que também discursou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, e à qual assistiu a bastonária da Ordem dos Enfermeiros,Ana Rita Cavaco, que o chefe de Estado cumprimentou à chegada, dizendo: "Eu vejo esta senhora todos os dias, de manhã, à tarde, à noite".
Na sua intervenção, o Presidente da República elogiouOdette Ferreira, que foi pioneira no estudo do VIH/Sida em Portugal e lançou o programa de troca de seringas, e pediu que o seu exemplo de determinação e mobilização seja seguido.
"Vamos procurar as convergências para além daquilo que parecem ser as posições estanques, que são cruciais num determinado momento, e depois se chega à conclusão de que não têm importância nenhuma no fluir da história - nenhuma, rigorosamente nenhuma, a não ser momentaneamente o prazer do ego de um ou outro protagonista", apelou.
"Vamos fazer esse esforço, todos, um bocadinho. E vamos pensar sempre nas pessoas. E com esta força de vontade, a Odette Ferreira está viva", considerou Marcelo Rebelo de Sousa.
À saída, questionado se estava a dirigir uma mensagem à bastonária da Ordem dos Enfermeiros, o Presidente da República respondeu que também estavam nesta iniciativa os bastonários dos médicos dentistas e dos farmacêuticos. "Foram muitos bastonários", disse.
"Eu peguei no exemplo da professora Odette Ferreira. E, de facto ela dedicou-se à saúde dos portugueses, com os pés assentes na realidade, estudando, depois explicando, fazendo lutas como a da Sida, que foram muito difíceis, antecipando os problemas e, depois, tendo uma capacidade de diálogo e de compreensão e de ultrapassar os choques doutrinários e ideológicos, a pensar nas pessoas", acrescentou.
O Presidente da República defendeu que esse "é um grande exemplo a seguir em todos os setores da vida portuguesa".
Interrogado sobre a greve de fome do presidente do Sindicato Democrático dosEnfermeirosde Portugal (Sindepor), Carlos Ramalho, que se encontra em frente ao Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que "a senhora enfermeira lá da Presidência da República esteve hoje de manhã a acompanhar a situação e deve acompanhar agora também a meio da tarde".
O chefe de Estado referiu que a direção doSindepor, sem o seu presidente, foi recebida em Belém na quarta-feira e que os seus assessores lhe fizeram chegar "a descrição exaustiva da posição do sindicato".
"Eu tenho essa posição, mas já disse que só me pronunciarei [sobre a greve dos enfermeiros] depois da decisão judicial", reiterou.
Sobre as relações diplomáticas de Portugal com aVenezuela, limitou-se a dizer que o Ministério dos Negócios Estrangeiros "já esclareceu que não tinha, até agora, nenhuma comunicação formal daquilo que tinha sido anunciado na comunicação social" sobre a nomeação de um embaixador por parte de Juan Guaidó.
Marcelo insiste em convergências na saúde ultrapassando posições estanques
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