Presidente destacou a frequência do pré-escolar, o emprego entre os 20 e os 34, a circulação na Europa, os alunos no ensino superior e a diversidade no ensino.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu que o relatório 'Estado da Educação 2018' hoje divulgado apresenta "mais aspetos positivos do que negativos", embora persistam metas para 2020 nas quais Portugal está aquém do previsto.
Em declarações prestadas à margem da receção ao hoquista do Sporting e da Seleção Nacional Ângelo Girão, no âmbito do programa 'Desportistas no Palácio de Belém', o chefe de Estado destacou entre os fatores positivos a frequência do pré-escolar, "praticamente no valor que é a meta para 2020", o emprego entre os 20 e os 34 anos, a circulação na Europa, mais alunos no ensino superior, a diversidade no ensino e um menor número de reprovações.
"Estamos em algumas metas muito próximos daquilo que está previsto para o final do ano que vem. Noutras metas estamos longe daquilo que é a meta de 2020", disse, elencando como fatores negativos "o abandono, acima da meta para o ano que vem", e a população adulta que se forma, "no qual Portugal está muito longe", apresentando apenas 9,8% face à estimativa inicial de 15%.
Paralelamente, o Presidente da República lamentou também o tempo excessivo que as crianças mais pequenas passam nas creches e que, em média, se situa nas 39,1 horas por semana. Segundo o relatório publicado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), que fez um retrato do país atual e a evolução na última década, as crianças em Portugal passam mais dez horas por semana nas creches quando comparadas com a média do resto da Europa.
"O pré-escolar arrancou atrasado em relação à Europa, apenas com António Guterres, portanto, estamos a falar de uma realidade com cerca de 20 anos. Houve passos muito rápidos, mas há ainda um buraco entre um e três anos, em que precisamos de ir mais longe e ao nível do que se passa na Europa. Ao mesmo tempo, os pais precisam de ter condições de trabalho para poderem acompanhar as crianças", concluiu.
Marcelo faz balanço positivo do estado da educação em Portugal
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