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Marcelo considera que restrições aos fins de semana são "um passo importante"

18 de janeiro de 2021 às 22:02
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Segundo o chefe de Estado, é importante "tomar medidas mais restritivas nomeadamente nos fins de semana", porque nesses dias cessa "a atividade de muitos dos que laboram durante a semana".

O Presidente da República e recandidato ao cargo, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje que as medidas mais restritivas aplicadas nos fins de semana anunciadas pelo Governo são "um passo importante" para travar a propagação da covid-19.

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje, no final de uma reunião extraordinária do Conselho de Ministros, entre outras medidas, a reposição da proibição de circulação entre concelhos aos fins de semana e o encerramento do comércio que se mantém aberto neste período de confinamento e da venda de refeições às 13:00 aos sábados e domingos.

Em entrevista à CMTV, questionado sobre o que pode ser feito para combater a subida diária de casos de infeção com o novo coronavírus e de doentes com covid-19, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: "Hoje houve um passo importante em termos restritivos, um passo restritivo importante em relação sobretudo aos fins de semana".

Segundo o chefe de Estado e candidato às eleições presidenciais do próximo domingo, é importante "tomar medidas mais restritivas nomeadamente nos fins de semana", porque nesses dias cessa "a atividade de muitos dos que laboram durante a semana".

"Segundo, há que, da parte dos portugueses, haver um esforço adicional para tornar mais eficazes as medidas - pode-se aprovar todas as medidas do mundo, se não houver aceitação social, elas não são efetivas", acrescentou, completando: "Depois, é preciso haver capacidade repressiva".

Nesta entrevista, Marcelo Rebelo de Sousa voltou a assumir a máxima responsabilidade pela gestão política do combate à covid-19 em Portugal e a reconhecer que "correu mal" a diminuição de restrições no período do Natal, que disse ter sido decidida conjuntamente por Governo e Presidente da República.

"Aconteceu aquilo que era um dos dois cenários previsíveis, ou seja, não funcionou o pacto de confiança e, nesse sentido, eu assumo a quota parte de responsabilidade de ter acreditado que ia acontecer, e não aconteceu", afirmou.

No entanto, defendeu que também os portugueses "têm também de assumir alguma responsabilidade, ajudando nesta tarefa" e que o Governo tem igualmente "uma quota parte fundamental" da responsabilidade, porque "prepara as medidas executivas".

Nas últimas 24 horas registaram-se em Portugal 167 mortes de doentes com covid-19, um novo máximo diário, e 6.702 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

No total, já houve 9.028 mortes associadas à covid-19 e 556.503 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2 no país, de acordo com a DGS.

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