Sábado – Pense por si

Manuel Vicente está em São Tomé e Príncipe

04 de fevereiro de 2018 às 17:00
As mais lidas

A decisão a ordenar a detenção em Portugal de Manuel Vicente para notificá-lo da acusação na Operação Fizz é válida apenas para este fim-de-semana.

O antigo vice-presidente de Angola, Manuel Vicente, está em São Tomé e Príncipe e, por isso, não será possível notificá-lo da acusação na Operação Fizz. Recorde-se que   As autoridades portuguesas emitiram na sexta-feira um mandado de detenção para notificar em Portugal o ex-vice-presidente angolano Manuel Vicente da acusação, segundo despacho a que a agência Lusa teve acesso.

O mandado de detenção aconteceu após a PSP ter apurado que havia a possibilidade de Manuel Vicente se deslocar a Portugal durante este fim de semana, segundo documentos que constam dos autos. Contudo, apura o Expresso e o Diário de Notícias, o antigo vice-presidente de Angola está em São Tomé e Príncipe. 

O Ministério Público solicitou ao tribunal colectivo a emissão de mandados para que Manuel Vicente seja notificado do teor da acusação e preste Termo de Identidade e Residência (TIR), com indicação de morada em Portugal. 

A defesa de Manuel Vicente já emitiu um comunicado a propósito do mandado de detenção para notificar Manuel Vicente. Os mandatários do ex-vice-presidente angolano dizem que vão "analisar e tomar posição nas instâncias devidas se e quando entenderem", mas que não podem deixar de assinalar que a iniciativa do Ministério Público se baseia "em invocadas informações da PSP", que "não têm qualquer verdade quanto à alegada viagem" de Manuel Vicente.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.