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Mais de 400 atropelamentos com fuga mataram nove pessoas em 2017

18 de novembro de 2018 às 11:06
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2017 foi o ano em que se registou o valor mais elevado de atropelamentos em que o condutor fugiu. Assinala-se o Dia Mundial em Memória das Vítimas na Estrada.

Em 2017, registaram-se 447 atropelamentos com fuga em Portugal, o que revela um aumento de 28 ocorrências quando comparado com o ano anterior. Nove pessoas morreram e 25 ficaram gravemente feridas. Somam-se ainda 434 feridos leves.

Os números constam no relatório da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, e revelam que 2017 foi o ano em que se registou o valor mais elevado de atropelamentos com fuga.

A grande maioria destes acidentes ocorre junto a arruamentos em localidades. Em 2017,morreram 602 pessoas na estrada, e este domingo, dia 18, assinala-se o Dia Mundial em Memória das Vítimas na Estrada.

Já entre Janeiro e Julho de 2018 morreram 53 peões em 2.780 atropelamentos, indica oJornal de Notícias.

Presidente faz apelo cívico e pede aposta na prevenção da sinistralidade rodoviária

O Presidente da República fez hoje um apelo cívico aos portugueses para se combater a sinistralidade rodoviária no país e pediu uma aposta das autoridades "na prevenção, na educação e na sinalização".

Marcelo Rebelo de Sousa assinalou hoje o dia mundial em memória das vítimas da estrada com uma mensagem no 'site' da Presidência da República, recordando que os "dados mais recentes revelaram a lamentável inversão da tendência de decréscimo, desde 2010, dos acidentes rodoviários e vítimas mortais".

Trata-se de "uma preocupação nacional", que "deverá reflectir uma aposta na prevenção, na educação e na sinalização", pediu.

O Presidente agradece "a todos os que, diariamente, lidam de forma empenhada com as consequências traumáticas dos acidentes rodoviários" e faz um pedido aos cidadãos, "apelando a todos os portugueses, para que, em respeito das regras e com consciência cívica, contribuam para um ambiente rodoviário mais responsável e mais seguro".

Antes, Rebelo de Sousa lembrou que o dia mundial em memória das vítimas da estrada é assinalado, desde 2004, pela Liga de Associações "Estrada Viva", associando-se à "homenagem pública a todos os que, tragicamente, perderam a vida nas estradas" e recordando "todos aqueles" que "perderam a sua saúde, um familiar, um amigo".

"A sinistralidade rodoviária tem uma trágica e imensa dimensão para todos os que, diretamente, vivem com as memórias dolorosas, na maior parte das vezes permanentes, causadas pela privação traumática de alguém próximo. É um problema grave à escala mundial, mas também à escala nacional", escreveu na nota colocada no 'site' da Presidência da República.

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