Eduardo Cabrita afirmou ter "toda a confiança" na polícia, considerando que a "tranquilidade e a serenidade" são essenciais quando há incidentes como os registados nos últimos dias nos distritos de Lisboa e Setúbal.
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, afirmou esta terça-feira ter "toda a confiança" na polícia, considerando que a "tranquilidade e a serenidade" são essenciais quando há incidentes como os registados nos últimos dias nos distritos de Lisboa e Setúbal.
"Eu tenho toda a confiança na polícia portuguesa, toda a confiança nos polícias e toda a certeza que, como sempre sucede, as circunstâncias objeto de apreciação serão avaliadas no inquérito a decorrer", declarou o governante aos jornalistas, em Faro, quando questionado sobre eventuais excessos por parte da polícia.
A PSP reforçou hoje o policiamento com elementos da Unidade Especial de Polícia na Bela Vista, em Setúbal, e em algumas zonas de Loures e Odivelas (distrito de Lisboa), após incidentes registados durante a noite, com o lançamento de 'cocktails Molotov' contra uma esquadra e o incêndio de caixotes e de viaturas.
O ministro da Administração Interna, que falava aos jornalistas após uma reunião de quatro horas com autarcas, na sede da Comunidades Intermunicipal do Algarve (AMAL), em Faro, disse ainda que "está em apreciação" a possibilidade de os polícias poderem vir a usar câmaras de vídeo nas fardas.
Classificando os incidentes registados como "fenómenos pontuais", Eduardo Cabrita sublinhou que "a tranquilidade e a serenidade" são essenciais e garantiu que "todas as matérias que forem suscetíveis de investigação no quadro do inquérito aberto no próprio dia serão esclarecidas".
Em comunicado, a PSP informou que continua as investigações a estes incidentes, "nada indiciando, até ao momento, que estejam associados à manifestação" de protesto contra uma intervenção policial no bairro da Jamaica, no Seixal (Setúbal).
Após a manifestação em frente ao Ministério da Administração Interna na segunda-feira, em Lisboa, quatro pessoas foram detidas na sequência do apedrejamento de elementos da PSP por participantes no protesto, convocado para dizer "basta à violência policial" e "abaixo o racismo".
Este protesto ocorreu um dia depois de incidentes em Vale de Chícharos, conhecido por bairro da Jamaica, entre a PSP e moradores, de que resultaram feridos cinco civis e um polícia, sem gravidade.
O Ministério Público e a PSP abriram inquéritos aos incidentes no bairro da Jamaica.
Os quatro manifestantes detidos em Lisboa vão ser julgados sumariamente em 7 de fevereiro.
MAI diz ter "toda a confiança" na polícia portuguesa
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