Mudança política de PSD para PS na Madeira é algo "muito esperado por muitos madeirenses", afirmou secretário-geral do PS Madeira, João Pedro Vieira.
O secretário-geral do PS/Madeira, João Pedro Vieira, manifestou-se hoje confiante que o partido terá "condições para governar" a região autónoma, considerando a sondagem à boca das urnas, que aponta para a eleição entre 17 e 21 deputados.
"Nós temos para já indicadores que nos fazem acreditar que o Partido Socialista terá na Madeira o melhor resultado de sempre em eleições regionais", afirmou, vincando também que o PS poderá triplicar a representação que obteve nas regionais de 2015 - cinco deputados.
A sondagem à boca das urnas realizada com 6.000 eleitores pelo Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica e pela Eurosondagem - Estudos de Opinião, SA para a RTP indica que o Partido Socialista elegerá 17 a 21 deputados e o PSD entre 19 e 23 parlamentares, o que significa a perda da maioria absoluta.
"Esses indicadores dão-nos para já confiança para acompanhamos esta noite eleitoral. Será, certamente, uma longa noite eleitoral", sublinhou João Pedro Vieira.
E reforçou: "No final [da noite] esperamos ter condições para governar a Região Autónoma da Madeira num novo ciclo de estabilidade política e que, acima de tudo, permita uma mudança que há 43 anos é muito esperado por muitos madeirenses".
O Partido Socialista preparou a Praça Colombo, no centro do Funchal, perto da sede, para reunir os militantes e simpatizantes e prestar declarações à comunicação social, mas o ambiente ainda está bastante calmo.
As eleições legislativas da Madeira, que hoje decorrem, têm a participação de 16 partidos e uma coligação a disputar os 47 lugares no parlamento regional.
PDR, CHEGA, PNR, BE, PS, PAN, Aliança, Partido da Terra-MPT, PCTP/MRPP, PPD/PSD, Iniciativa Liberal, PTP, PURP, CDS-PP, CDU (PCP/PEV), JPP e RIR são as 17 candidaturas validadas para estas eleições, com um círculo único.
Nas regionais de 2015, os sociais-democratas seguraram a maioria absoluta - com que sempre governaram a Madeira - por um deputado, com 24 dos 47 parlamentares.
Ao ver os socialistas que apoiam a Flotilha "humanitária" para Gaza tive a estranha sensação de estar a ver a facção do PS que um dia montará um novo negócio, mais alinhado com a esquerda radical, deixando o PS “clássico” nas águas fétidas (para eles) do centrão.
A grande mudança de paradigma na política portuguesa, a favor de contas públicas equilibradas, não acabou com maus hábitos recentes, como vemos este ano.
As declarações do ministro das migrações, Thanos Plevris – “Se o seu pedido for rejeitado, tem duas opções: ir para a cadeia ou voltar para o seu país… Não é bem-vindo” – condensam o seu programa, em linha com o pensamento de Donald Trump e de André Ventura.
Mesmo quando não há nada de novo a dizer, o que se faz é “encher” com vacuidades, encenações e repetições os noticiários. Muita coisa que é de enorme importância fica pelo caminho, ou é apenas enunciada quase por obrigação, como é o caso de muito noticiário internacional numa altura em que o “estado do mundo” é particularmente perigoso