"O meu adversário não se chama Rui Rio, nem se chama Miguel Pinto Luz. O meu adversário chama-se António Costa", afirmou candidato à liderança.
O candidato à presidência do PSDLuís Montenegro disse, no sábado à noite, em Penafiel, que quer unir o partido "respeitando a diversidade de pensamento".
"Eu estou aqui para unir o PSD, respeitando a diversidade de pensamento dentro do PSD. Unir não significa obrigar todos a pensarem da mesma forma e muito menos significa mandar pela porta fora aqueles que pensam diferente de nós", afirmou.
Discursando no pavilhão de exposições de Penafiel, para cerca de 2.000 militantes e simpatizantes social-democratas que participavam num jantar, a maioria do distrito do Porto, o antigo líder parlamentar social-democrata sublinhou que o PSD é "um partido plural, onde as pessoas pensam pela sua cabeça".
"O meu adversário não se chama Rui Rio, nem se chama Miguel Pinto Luz. O meu adversário chama-se António Costa, o meu adversário não se chama PSD, chama-se Partido Socialista", acentuou, prosseguindo: "O Dr. Rui Rio e as pessoas que o apoiam, o engenheiro Pinto Luz e as pessoas que o apoiam são nossos parceiros, são nossos companheiros, não são nossos adversários e muito menos são nossos inimigos. Eu conto com eles e com aqueles que os apoiam".
Mantendo quase sempre o seu discurso voltado para dentro do partido, afirmou: "Há um candidato que quer mudar o PSD à força e há um candidato que quer aproveitar a força do PSD para mudar a Portugal".
Luís Montenegro disse não querer "mudar o PSD à força", mas "aproveitar a força do partido para, juntamente com a força da sociedade portuguesa", mudar o país e dar "mais felicidade às portuguesas e aos portugueses".
O candidato à presidência social-democrata recordou, por outro lado, que "o povo português quis que o PSD nesta legislatura fosse a principal força política da oposição, fosse hoje o porta-voz daqueles que não se reveem no Governo".
Por isso, prosseguiu, "o PSD tem de ser hoje o porta-voz daqueles que querem fiscalizar e escrutinar a ação do Governo, daqueles que querem denunciar os erros e as omissões do Governo".
"Nós não cumprimos esse dever que o povo nos endossou com posições de meias-tintas, com posições de hesitação, com posições de subalternidade perante o PS", observou, acrescentando que ser oposição é, "em primeiro lugar, marcar bem uma separação relativamente ao Governo".
"Nós somos oposição e somos a alternativa. É isso que as pessoas esperam de nós", reforçou.
Além de Luís Montenegro, são candidatos à liderança do PSD o atual presidente Rui Rio e o vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz.
As eleições diretas para escolher o próximo presidente social-democrata realizam-se em 11 de janeiro, com uma eventual segunda volta uma semana depois, e o Congresso entre 07 e 09 de fevereiro, em Viana do Castelo.
Luís Montenegro quer unir o PSD respeitando a diversidade de pensamento
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.