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O presidente da Assembleia da República insistiu que "não há nenhuma situação de especial na entrada das visitas para as galerias em comparação com outro dia normal".
A demora na entrada de pessoas na Assembleia da República, muitos militares da GNR e agentes da PSP à paisana, motivou hoje o protesto dos deputados do Chega, na discussão do suplemento remuneratório às forças de segurança.
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
No exterior da Assembleia da República, centenas de pessoas estão a tentar entrar no parlamento, mas os procedimentos de segurança, que obrigam a revistas individuais, condicionam o acesso.
No interior, deputados do Chega contestaram a demora do processo, culparam o parlamento pelo atraso e, meia-hora depois do início da sessão plenária, as galerias permaneciam por preencher.
Pedro Pinto, do Chega, disse que "existem centenas de pessoas que não conseguem entrar na casa da democracia".
O presidente da Assembleia da República, José Aguiar-Branco, insistiu que "não há nenhuma situação de especial na entrada das visitas para as galerias em comparação com outro dia normal".
Em resposta, o presidente da Assembleia da República reafirmou que os procedimentos são os habituais.
O líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, criticou a "falta de respeito" do Chega pela Assembleia da República e afirmou que não há "pessoas que têm privilégios que outros não têm", recordando que, em muitos casos, há visitas de escola, com "meninos que estão em fila à espera de poder entrar".
A Assembleia da República debate hoje propostas do Chega, PCP e PAN para atribuir um suplemento remuneratório à PSP e à GNR, com as forças de segurança a protestarem em frente ao parlamento à mesma hora.
O debate foi agendado pelo Chega, que apresenta quatro projetos de lei e três projetos de resolução (sem força de lei). Além destas iniciativas, os deputados vão debater também projetos de lei e de resolução do PS, BE, PCP e PAN, todos relacionados com as forças de segurança.
O Chega propõe a atribuição de um suplemento de missão à PSP, GNR e guardas prisionais equiparado ao da Polícia Judiciária, em substituição do "suplemento por serviço e risco nas forças de segurança, tanto na sua componente fixa como variável".
Movimentos inorgânicos de elementos da PSP e da GNR, bem como algumas estruturas sindicais, estão a mobilizar-se para assistirem ao debate parlamentar, respondendo a um convite do presidente do Chega, André Ventura.
Apesar de as principais associações da GNR e sindicatos da PSP se terem demarcado desta convocatória do Chega, os movimentos Zero e Inop estão a apelar aos polícias, através das redes sociais, para comparecem num protesto em frente à Assembleia da República e para marcarem presença nas galerias.
Atrasos na entrada de pessoas no parlamento motiva protesto do Chega
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