Numa moção aprovada sem votos contra, a Assembleia do Livre deliberou pelo agendamento de um "debate sobre as eleições presidenciais".
O Livre quer debater o tema das eleições presidenciais numa reunião urgente, ainda este mês, e deverá apoiar uma candidatura própria, adiantou à Lusa fonte do partido.
Partido Livre debate eleições presidenciais e possível candidatura própriaESTELA SILVA/LUSA
Esta informação foi avançada pelo jornal Público e confirmada à Lusa por fonte do partido, liderado por Rui Tavares e Isabel Mendes Lopes.
Numa moção aprovada sem votos contra este domingo, a Assembleia do Livre -- órgão máximo entre congressos -- deliberou pelo agendamento de um "debate sobre as eleições presidenciais a ter lugar numa reunião que seja marcada até ao final de outubro".
De acordo com esta moção, a decisão pode ainda incluir uma consulta interna aos membros e apoiantes do Livre.
"A urgência da marcação desta reunião provém do facto de que, qualquer ação que resulte dela, irá necessitar de tempo para ser processada, e que dada a calendarização das eleições é fundamental que o partido tome uma decisão final até ao início de dezembro", lê-se na moção.
No mesmo texto, os membros da Assembleia do Livre realçam que "tudo indica" que estas serão as eleições presidenciais "mais renhidas desde 1986" e que o Livre, "com o seu legado de fortalecer candidaturas progressistas, encontra-se como maior partido da esquerda portuguesa em representação parlamentar".
"Nestas eleições tão marcantes é fundamental que o Livre se pronuncie", lê-se na deliberação.
O Livre não deverá, desta forma, apoiar nenhuma das já anunciadas candidaturas à esquerda, como a de António José Seguro, ex-secretário-geral do PS apoiado pelos socialistas, Catarina Martins, antiga líder do BE, ou a de António Filipe, antigo deputado do PCP.
As eleições presidenciais estão agendadas para janeiro de 2026.
Livre deverá ter candidato próprio nas Presidenciais
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