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Juiz Carlos Alexandre ilibado de assédio sexual

António José Vilela
António José Vilela 24 de fevereiro de 2018 às 08:00

Acusaram-no de querer montar uma escuta ilegal, de assediar uma advogada e de ser "um diabo" à solta.

A carta tem cinco páginas e a data de 13 de Setembro de 2016. Sem remetente e dirigida ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho Superior da Magistratura (CSM), Henriques Gaspar, trata-se de uma denúncia da autoria de um advogado que insiste em manter-se anónimo enquanto desfia um rosário de alegados comportamentos ilegais ou pouco éticos do juiz de instrução Carlos Alexandre, o magistrado judicial que se mantém em funções no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) há mais de 10 anos.

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