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Em entrevista, o secretário-geral do PCP diz que o partido não tem uma "posição fechada" sobre a realização do evento e acusa André Ventura de só ter dois papéis: "fazer de vilão ou fazer-se de vítima".
O secretário-geral do PCP rejeitou hoje que a Festa do Avante! seja considerada um festival e afirmou que o partido não tem uma "posição fechada" sobre a sua realização, afirmando que "os comunistas portugueses são muito criativos".
Em entrevista ao Porto Canal, que será hoje à noite divulgada, Jerónimo de Sousa foi também questionado sobre a atenção mediática do deputado único do Chega, alertando que André Ventura assume "uma posição onde colhe sempre que é ou fazer de vilão ou fazer-se de vítima" e quem acha que, com "um discurso inflamado", o põe no lugar está "profundamente errado".
O líder comunista foi interrogado sobre a realização da festa do Avante!, depois do primeiro-ministro, António Costa, em entrevista à mesma televisão na sexta-feira, ter afirmado que este evento se poderá realizar, desde que sejam cumpridas as orientações sanitárias da Direção-Geral da Saúde devido à pandemia, porque a atividade política dos partidos "não está proibida".
"Queremos conhecer a proposta [do Governo], mas ao contrário do que pensa os comunistas portugueses são muito criativos e a Festa do Avante! não pode ser tratada como um festival e naturalmente consideraremos, avaliaremos da sua realização", salientou Jerónimo de Sousa, sublinhando que ainda "faltam muito meses" até setembro.
Aquilo que leva o PCP "a não ter uma posição fechada" é o facto desta questão pressupor uma proposta de lei que o Governo "vai ter de apresentar à Assembleia da República onde são definidos, critérios, limitações, constrangimentos", explicou.
"Como disse, e bem, se os cinemas forem abertos, se os teatros forem abertos, se os restaurantes forem abertos, ora aqui está um caminho de reflexão", afirmou.
Sobre a condenação do Tribunal da Relação de Lisboa que decidiu que o PCP tem de reintegrar o funcionário Miguel Casanova, o secretário-geral comunista deixou claro que este "não é um processo fechado".
"Era o que faltava era que alguém pudesse estar contra o partido, estar contra a sua orientação, contra a sua direção e ao fim do mês receba o salário que é resultante da quota, daqueles militantes que pagam um euro, dois euros e que seria para complementar o salário desse trabalhador", condenou, sublinhando que "o PCP não é uma empresa".
Questionado sobre se no congresso do PCP deste ano – que garantiu que vai ser mantido apesar de poder "haver algum ajuste e alguma reprogramação" – vai deixar a liderança do partido, o comunista começou por dizer que já tem "respondido umas dezenas de vezes" a essa pergunta.
"Aquilo que me anima, que determina a minha ação é que foram muitos anos, de facto, quase 16 anos com esta responsabilidade, mas eu aprendi neste partido uma coisa importante que é eu estou aqui, com esta responsabilidade, para servir os interesses dos trabalhadores, do povo, do meu partido e não ter qualquer preocupação em relação às alterações, à própria lei da vida e continuo empenhadíssimo em dar essa contribuição ao meu partido com a ideia e com a certeza funda de que a questão do secretário-geral no XXI congresso não será um problema de partido", declarou.
Em relação ao deputado do Chega, André Ventura, Jerónimo de Sousa assumiu ainda "preocupação" em relação a esses "partidos e movimentos de extrema-direita", que têm uma "conceção profundamente reacionária da vida e da sociedade" e, sem subestimar, avisou que "quanto mais os alimentarem mais força eles têm".
"Precisam disso. Não têm organização do partido, não têm cobertura ideológica para aquilo que lhes vai na cabeça e que têm objetivos, mas naturalmente tudo isso será potenciado de cada vez que faz uma provocação", criticou.
Jerónimo diz que Avante! não é um festival e que comunistas “são muito criativos”
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A condenação do CSMP assenta na ultrapassagem das limitações estatutárias quanto à duração dos mandatos e na ausência de fundamentos objetivos e transparentes nos critérios de avaliação, ferindo princípios essenciais de legalidade e boa administração.
A frustração gera ressentimento que, por sua vez, gera um individualismo que acharíamos extinto após a grande prova de interdependência que foi a pandemia da Covid-19.