O secretário-geral do PCP alertou mais uma vez para o perigo de uma maioria absoluta do PS e o regresso do "ramerrame" da política de direita.
O secretário-geral do PCP dramatizou hoje uma maioria absoluta do PS nas legislativas e pediu o voto na CDU para evitar o regresso do "ramerrame" da política de direita, com os socialistas.
"É preciso dar mais força à CDU", pediu Jerónimo de Sousa, numa festa-comício no centro de Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa, em que disse que se o PS ficar de "mãos livres", em maioria absoluta, muitas políticas adotadas nos últimos quatro anos, com o apoio dos partidos de esquerda, acabarão "por andar para trás" e ser perdidas, "com o apoio do PSD e do CDS".
O líder dos comunistas portugueses afirmou que muitas das medidas adotadas pelo executivo de António Costa, com o apoio do PCP, PEV e também o Bloco de Esquerda, "não estavam no programa o PS" e foi preciso ultrapassar "muitas e fortes resistências".
Esta foi também a resposta de Jerónimo de Sousa à entrevista do ministro das Finanças, Mário Centeno, à TSF, na sexta-feira, em que, na interpretação comunista, admitiu que "ao PS convinha a maioria absoluta para conseguir mais rápido os seus objetivos".
"Foi pena que não dissesse quais eram são", comentou.
E foi também nesta parte do discurso, de pouco menos de 30 minutos, que fez o alerta: "Se o PS ficar com de mãos livres muita da matéria em que se avançou [desde 2015] acabará por andar para trás e ser perdida, com o apoio do PSD e do CDS."
Jerónimo de Sousa: "É preciso dar mais força à CDU"
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