Teve de mandar fechar as praias do concelho mal a pandemia chegou, num fim de semana em que Carcavelos encheu. Agora até dispensadores de máscaras foram instalados à entrada dos areais. O presidente da câmara é de gestão, mas diz que está quase mestre em infecciologia
Eram os primeiros dias de calor. A uma semana da declaração do estado de emergência – a 18 de março – as redes sociais encheram-se de fotografias da praia de Carcavelos, lotada, num aglomerado de banhistas sem distanciamento social. Perante um coro de críticas, Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais, tomou uma decisão inédita: deu ordem de encerramento das praias, incluindo aquela onde Marcelo Rebelo de Sousa costuma nadar. "Claro que fui criticado", começa por dizer o autarca. "Se há matéria em que um presidente de câmara se especializa é em ser criticado. Mas desde que esteja bem aconselhado, num assunto que não domino, é preferível tomar decisões do que ficarmos sujeitos. Estávamos num momento de medo e eu sou responsável pela comunidade em Cascais, atuei como responsável da Proteção Civil deste concelho. Houve críticas meramente oportunistas, de caráter político", recorda agora à SÁBADO sobre uma das medidas mais "impopulares" que foi obrigado a tomar, desde que assumiu a presidência.
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No feudalismo medieval, o feudo era a unidade básica: uma porção de terra concedida por um senhor a um vassalo, em troca de lealdade e serviço. A terra determinava o poder.
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